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De jovem entusiasta da tecnologia a diretor de IA: conheça a trajetória de Miguel Lannes Fernandes

Veja como Miguel Lannes Fernandes, diretor de IA da EXAME, transformou sua paixão por tecnologia em uma carreira de sucesso

 (Exame/Divulgação)

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Publicado em 29 de agosto de 2024 às 20h16.

Trabalhe com o que você ama e nunca mais precisará trabalhar na vida. É provável que você já tenha ouvido essa frase, que pode representar o sonho de vida para muitos profissionais. Poder incluir interesses individuais no cotidiano do trabalho – e ainda ser remunerado por isso – talvez seja o ápice da realização na vida de certas pessoas. 

Foi o caso da trajetória profissional de Miguel Lannes Fernandes. De um jovem entusiasta e apaixonado por tecnologia, Miguel ocupa hoje a cadeira de diretor de inteligência artificial da EXAME, além de acumular uma vasta experiência à frente de projetos de tecnologia.

Formado em Engenharia da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Miguel passou pelo mercado financeiro desenvolvendo softwares, mergulhou no empreendedorismo e seguiu pelas salas de aula. Na EXAME, lidera iniciativas de IA, mas também coordena o MBA de Inteligência Artificial para Negócios da Faculdade EXAME.

Para ele, ocupar a posição de coordenador do MBA é uma chance de expandir o conhecimento sobre IA para ainda mais profissionais e setores. "Os alunos dos nossos cursos são pessoas de quase todas as áreas, de contabilidade a medicina. E são pessoas que estão se tornando referências em suas áreas com o uso da inteligência artificial”, diz.

Veja, a seguir, como Miguel foi de um jovem apaixonado por tecnologia a diretor de IA.

‘Foi amor ao primeiro prompt’

1993. Esse foi um ano importante para o setor de tecnologia: a Intel lançou um novo processador, a Microsoft criou a primeira enciclopédia multimídia projetada para PC e a primeira conexão de 64 kbps à longa distância foi estabelecida entre São Paulo e Porto Alegre. Para Miguel, foi o ano em que ele executou o primeiro comando em um computador.

“Digitei três letras no teclado: D-I-R. Apertei a tecla enter e automaticamente o computador mostrou na tela a lista com as pastas que tinham dentro do computador”, conta. “Foi como se eu tivesse poderes mágicos, fiquei completamente encantado pelas possibilidades que aquela máquina dava para mim. Foi amor ao primeiro prompt”, revela.

Mas a tecnologia deixou de ser apenas uma paixão (ou um hobbie) quando foi preciso escolher seu futuro profissional. Ao ingressar na universidade, optou pelo curso de Engenharia Eletrônica, mas antes de concluir migrou para Engenharia da Computação quando o curso foi criado – Miguel foi aluno da primeira turma da UFRJ. 

“Quando todos iam para festas, a minha diversão era explorar o computador. Estava encantado por aquele mundo, ainda mais quando vi que poderia ganhar dinheiro com ele.”

A mágica dos códigos

Sua primeira experiência profissional foi como estagiário em uma empresa de investimentos. A rotina era bem simples: verificava os cabos de rede, desmontava computadores, consertava impressoras, tirava dúvidas de usuários. No entanto, quando observou a forma como analistas de outras áreas trabalhavam, ficou intrigado.

“Via que o analista da área de operações chegava bem cedo no escritório, ficava horas na impressora, grampeava papeis, voltava para a mesa, encarava a tela do computador e olhava para a folha que imprimiu – e repetia isso várias vezes”, descreve. “Pensei que provavelmente eu poderia automatizar parte desse processo com os códigos.”

O que o analista estava fazendo era a conferência do extrato bancário – e Miguel viu ali uma oportunidade. “Eu fiz meu primeiro sistema para fazer a conferência automática dos extratos”, revela Miguel. Não era mais preciso ir até a impressora, grampear papeis, voltar para a mesa e encarar a tela do computador (e repetir todo esse processo). “Meu sistema enviava a conferência do extrato feita automaticamente”, afirma. Era a mágica dos códigos.

Carreira ganha novos rumos

A partir disso, a carreira de Miguel ganhou novos rumos. Ele foi morar em Nova Iorque, se tornou um empreendedor com a Inventos Digitais (uma catalisadora de ideias, negócios e carreiras criativas), mergulhou no mundo das startups (sendo responsável pela criação de mais de 50 empresas desse tipo) e se lançou como professor (desde aulas para crianças em escolas a adultos em cursos livres, de MBA e pós-graduação).

“Meu propósito trabalhando com inteligência artificial é disseminar essa grande novidade e revolução para a maior quantidade possível de brasileiros”, afirma. “Quero construir  e testar novas soluções, mas também explicar isso para as empresas e seus líderes.”

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