Presidente americano Donald Trump está em negociação com o presidente chinês Xi Jinping sobre as tarifas de importação impostas pelos EUA (AFP)
Repórter
Publicado em 11 de agosto de 2025 às 15h52.
Última atualização em 11 de agosto de 2025 às 16h57.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu uma ordem executiva que garantirá a prorrogação da suspensão das novas tarifas americanas sobre produtos chineses por mais 90 dias. A informação foi divulgada pela Casa Branca à CNBC na tarde desta segunda-feira, 11.
A ordem foi assinada poucas horas antes da meia-noite, quando a pausa nas tarifas de Trump expiraria.
O adiamento foi resultado esperado da última rodada de negociações comerciais entre os negociadores americanos e seus homólogos chineses, realizada em Estocolmo, Suécia, no final do mês passado.
Caso o prazo não tivesse sido estendido, as tarifas dos Estados Unidos sobre a China teriam voltado aos patamares de abril, período em que a disputa tarifária entre as duas maiores economias globais atingia seu ápice.
Os dois países haviam decidido suspender a maior parte das tarifas sobre os produtos um do outro em maio, após uma reunião entre os negociadores em Genebra, na Suíça.
Esse intervalo de 90 dias se encerraria na terça-feira, antes de Trump assinar uma nova ordem para estender o prazo.
A suspensão das tarifas entre Pequim e Washington estava prevista para terminar em 12 de agosto, segundo a agência Reuters. Anteriormente, Trump havia sugerido que a China estava colaborando nas negociações com os Estados Unidos.
"Temos lidado muito bem com a China. Como vocês provavelmente já ouviram, eles estão pagando tarifas tremendas aos Estados Unidos da América", disse Trump a jornalistas nesta segunda-feira, 11.
"Eles estão lidando muito bem", acrescentou o presidente americano e reforçou que tem um bom relacionamento com o presidente chinês Xi Jinping.
País | Tarifa |
---|---|
Afeganistão | 15% |
Argélia | 30% |
Angola | 15% |
Bangladesh | 20% |
Bolívia | 15% |
Bósnia e Herzegovina | 30% |
Botswana | 15% |
Brasil | 10% (+ 40%) |
Brunei | 25% |
Camboja | 19% |
Camarões | 15% |
Chade | 15% |
Costa Rica | 15% |
Costa do Marfim | 15% |
República Democrática do Congo | 15% |
Equador | 15% |
Guiné Equatorial | 15% |
União Europeia | 15% |
Ilhas Malvinas | 10% |
Fiji | 15% |
Gana | 15% |
Guiana | 15% |
Islândia | 15% |
Índia | 50% |
Indonésia | 19% |
Iraque | 35% |
Israel | 15% |
Japão | 15% |
Jordânia | 15% |
Cazaquistão | 25% |
Laos | 40% |
Lesoto | 15% |
Líbia | 30% |
Liechtenstein | 15% |
Madagascar | 15% |
Malauí | 15% |
Malásia | 19% |
Maurício | 15% |
Moldávia | 25% |
Moçambique | 15% |
Mianmar | 40% |
Namíbia | 15% |
Nauru | 15% |
Nova Zelândia | 15% |
Nicarágua | 18% |
Nigéria | 15% |
Macedônia | 15% |
Noruega | 15% |
Paquistão | 19% |
Papua-Nova Guiné | 15% |
Filipinas | 19% |
Sérvia | 35% |
África do Sul | 30% |
Coreia do Sul | 15% |
Sri Lanka | 20% |
Suíça | 39% |
Síria | 41% |
Taiwan | 20% |
Tailândia | 19% |
Trinidad e Tobago | 15% |
Tunísia | 25% |
Turquia | 15% |
Uganda | 15% |
Reino Unido | 10% |
Vanuatu | 15% |
Venezuela | 15% |
Vietnã | 20% |
Zâmbia | 15% |
Zimbábue | 15% |