Repórter
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 19h17.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou nesta quinta-feira, 27, que o Projeto de Lei Antifacção será votado pelos senadores na próxima semana. A proposta, de autoria do governo, foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada, mas com modificações que foram articuladas pela oposição.
O texto foi relatado na Câmara por Guilherme Derrite (PP-SP), de oposição e secretário de Segurança do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Ele reassumiu o cargo de deputado para articular a aprovação do projeto.
Agora, o projeto está sendo relatado no Senado por Alessandro Vieira (MDB-SE). A proposta aumenta as penas para crimes cometidos por facções criminosas, com penas que podem chegar a 40 anos de prisão, além de criar novos mecanismos de combate a esses grupos, como a formação de um banco de dados com informações sobre as facções.
Apesar de ser uma iniciativa do governo, a base aliada foi contra o texto de Derrite aprovado na Câmara. Existem críticas sobre pontos como o financiamento da Polícia Federal e o risco de sobreposição de leis.
Alessandro Vieira, considerado um nome independente e sem grandes vínculos com o governo ou oposição, já afirmou que fará uma revisão completa do projeto. Ele pretende ajustar questões de técnica legislativa e constitucionalidade, além de propor mudanças de mérito, como a definição sobre o financiamento integral da Polícia Federal, um dos principais impasses do texto.
(Com informações de Agência Senado, Agência Câmara e Agência O Globo)