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Marinha realiza maior operação da história com 15 mil militares

A operação "Amazônia Azul" pretende fiscalizar águas brasileiras e treinar a proteção das jazidas de petróleo da costa, além da segurança para os Jogos de 2016


	Vista aérea do píer da Marinha brasileira na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro: 15 mil militares, 50 navios, 10 aeronaves e 200 lanchas participam da operação
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Vista aérea do píer da Marinha brasileira na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro: 15 mil militares, 50 navios, 10 aeronaves e 200 lanchas participam da operação (Yasuyoshi Chiba/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 14h19.

São Paulo - A Marinha iniciou nesta quarta-feira a maior operação de sua história, com participação de 15 mil militares, 50 navios, 10 aeronaves e 200 lanchas de ação rápida para fiscalizar os 8.500 quilômetros do litoral do Oceano Atlântico, além dos rios e dos lagos do país.

A operação, batizada de "Amazônia Azul", tem o objetivo de intensificar a fiscalização das águas territoriais brasileiras. Além disso, procura treinar as forças na proteção das jazidas submarinas de petróleo, principalmente nas costas do Rio de Janeiro e São Paulo, servindo também como teste para o esquema de segurança dos Jogos Olímpicos de 2016.

"É a segunda operação desse tipo em um ano, mas é a maior já realizada porque está em funcionamento todo o equipamento da Marinha", disse à Agência Efe um porta-voz do órgão.

A fiscalização de embarcações e a repressão de ilícitos nas águas brasileiras teve início no último domingo e terminará no próximo sábado. Segundo comunicado da Marinha, 835 navios de diferentes portes foram abordados, com 23 deles apreendidos por irregularidades.

Para a Marinha, o "legado de uma operação desse porte é grandioso, já que ela é uma preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro".

As Forças Armadas chamaram de "Amazônia Azul" a região marítima com potenciais estratégicos e econômicos, em referência à riqueza da biodiversidade da floresta amazônica.

Para proteger o litoral, o Brasil está desenvolvendo desde 2011, com transferência de tecnologia francesa, um novo programa de construção de cinco submarinos, um deles a propulsão nuclear. 

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