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HRT diz que pode buscar recursos para desenvolver Polvo

Empresa planeja realizar uma ou duas intervenções em poços já existentes e, em seguida, perfurar um novo poço

Campo de polvo: custo para a perfuração do poço é de 25 a 30 milhões de dólares (Devon Energy Corp./Bloomberg)

Campo de polvo: custo para a perfuração do poço é de 25 a 30 milhões de dólares (Devon Energy Corp./Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 14h18.

Rio de Janeiro - A petroleira HRT provavelmente buscará recursos no mercado para desenvolvimento do campo de Polvo, disse o presidente da companhia, Milton Franke, durante evento do setor no Rio.

"Mesmo tendo recursos próprios, nós vamos provavelmente buscar (no mercado)... Nós temos várias alternativas que estamos estudando...", afirmou ele à Reuters.

A empresa planeja realizar uma ou duas intervenções em poços já existentes e, em seguida, perfurar um novo poço em Polvo, na Bacia de Campos. Em meados de agosto, Franke havia afirmado que a petroleira planejava a perfuração de um novo poço em Polvo até o final do ano, com o objetivo de aumentar a produção e adiar o declínio natural da área.

Mas nesta quarta-feira ele explicou que a perfuração deve acontecer até fevereiro do próximo ano.

O custo para a perfuração do poço, segundo o presidente, é de 25 milhões a 30 milhões de dólares, enquanto as intervenções devem custar entre 3 e 5 milhões de dólares. "Como a gente vende petróleo hoje, a gente já tem uma flexibilidade maior de buscar recursos", acrescentou.

O campo de Polvo é o primeiro ativo da HRT a produzir petróleo.

Polvo tem mais de 30 poços de desenvolvimento perfurados, mas apenas 10 em produção. Uma primeira intervenção em um poço perfurado estava prevista para o terceiro trimestre, segundo afirmou o executivo anteriormente.

No segundo trimestre, Polvo produziu total de 941 mil de barris de óleo, 4,4 por cento acima do trimestre anterior.

A petroleira teve lucro líquido de 9,7 milhões de reais no segundo trimestre do ano, avanço frente ao mesmo período de 2013, quando registrou prejuízo líquido de 546 milhões de reais, informou nesta quinta-feira a petroleira.

Devolução de blocos

Franke disse ainda que planeja recorrer de decisão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) do mês passado, que impôs a devolução de dois blocos exploratórios da HRT na Bacia do Solimões, por não cumprir etapas acordadas com a autarquia.

Segundo o executivo, a comunicação sobre a devolução foi entregue pela ANP à HRT nos últimos dias.

Os dois blocos, chamados SOL-T-148 e SOL-T-149, segundo o executivo, são importantes devido à proximidade com descobertas já realizadas pela Petrobras na Amazônia.

As ações da HRT operavam em queda de 2 por cento, às 13h27.

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