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Entenda a importância da autonomia no aprendizado para melhorar seu inglês

Um aprendiz - de inglês ou qualquer outra habilidade - que tem mais autonomia é aquele que escolhe, abraça e toma para si essa jornada

Aprender a Aprender é a primeira habilidade listada como necessária no relatório do FEM - Fórum Econômico Mundial. (kontrast-fotodesign/Getty Images)

Aprender a Aprender é a primeira habilidade listada como necessária no relatório do FEM - Fórum Econômico Mundial. (kontrast-fotodesign/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2022 às 10h00.

Autonomia. Ninguém nos ensinou direito, e agora precisamos ter? Quase todos nós fomos uma aluna ou aluno “tradicional”.

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Como assim?

A gente aprendeu que tinha de esperar a escola (ou o professor) orientar tudo:

• o que ele iria colocar na lousa, pra copiarmos
• qual tarefa realizar depois
• qual tarefa realizar em casa
• qual conteúdo iria cair na prova
• qual era o mínimo de frequência obrigatória
• quantas pessoas em cada grupo de trabalho
• qual o tema do trabalho
• como fazer o trabalho

Ou seja, praticamente TUDO nos era dito.

E nós tínhamos de obedecer aos comandos, porque tudo também era controlado. Fomos esse estudante por décadas, e, em muitas empresas, fomos e somos um profissional bem parecido.

Se alguém ou todo um sistema nos ensinou que obedecer era o melhor a fazer, então não é nossa culpa, certo? Está impregnada em nós esta atitude de “obediente aprendiz do mínimo necessário”.

Mas o mundo mudou, e ele precisa de pessoas que, entre tantas outras coisas, saibam tomar decisões, aprender coisas novas e chegar aonde quiserem através da autonomia. Aprender a Aprender é a primeira habilidade listada como necessária no relatório do FEM - Fórum Econômico Mundial.

Autonomia está ligada a escolha, pois a gente só continua na jornada quando ela é relevante (pra nós), significativa (pra nós), quando tem um propósito (que é nosso) e, eu arrisco dizer, quando ela é divertida (dentro que cada um considera como diversão) .

Um aprendiz - de inglês ou qualquer outra habilidade - que tem mais autonomia é aquele que escolhe, abraça e toma para si essa jornada. Ele pensa se está preparado para não ter uma escola ou professor de inglês, ou se prefere tê-los. E se ele escolher ter uma escola ou professor na sua jornada, ele não depende exclusivamente deles. Isso é autodireção. E o professor, como fica?

Um professor que entende a aprendizagem autodirigida não é mais o guia de excursão que cumpre certinho o cronograma dos passeios, sem perguntar o que o turista quer ou gosta. O professor, se e quando escolhido, é um companheiro de viagem, que negocia, que ouve, que orienta a partir do que ouve.

O aprendiz é o outro companheiro, que se coloca, negocia e também ouve. E ambos percorrem a jornada, que tem a cara, a identidade, as vontades e as necessidades de um e do outro. Essa é sempre a melhor viagem, né?

Na prática, qual a diferença pro aprendiz?

Pensando aqui no aprendiz autodirigido de inglês, aquele que tem ou não um professor:

• ele aprende aos poucos a escolher formatos de conteúdo (apps? textos? quizzes? videos? podcasts? um pouco de cada para praticar todas as habilidades?

• também entende que, para se comunicar oralmente (compreender e falar) , precisa de diversas iniciativas de aprendizagem que o estimulem a… se comunicar (compreender e falar!). E essas práticas precisam ser frequentes. Com professores, colegas de trabalho, amigos, colegas de turma em uma escola, jogadores de um game - não importa muito com quem. O que importa aqui é praticar, desde o início da jornada de aprendizagem, com pessoas diferentes, e de níveis linguísticos diferentes também.

Só assim, com autonomia, o aprendiz desenvolve autoconfiança, aprende com intenção e também sem intenção. E se joga na vida real (aquela reunião de negócios ou aquela viagem), sem medo.

Fontes:
https://open.spotify.com/show/4RdGmQsvSV5AZAfJg1qviB?si=hFxOrBpNS5-qNVTm9yj3DA&nd=1
https://instagram.com/verbify.oficial?igshid=YmMyMTA2M2Y=
https://alexbretas.com/livros

Sobre Rose Souza

Fundadora e sócia-diretora da @companhiadeidiomas e da @verbify.oficial. Paulistana, empreendedora, professora e mentora. Hoje mora em Canela/RS, administra suas empresas com seus times pelo Brasil, e pesquisa temas como Arquiteturas de Aprendizagem, Aprendizagem Ágil, Metodologias Ativas e Gestão. Graduada em Letras/Tradução/Interpretação pela Unibero, Especialista em Gestão Empresarial, MBA pela FGV e PÓSMBA pela FIA/FEA. Foi professora por seis anos na Pós-Graduação ADM da FGV, quando morava em São Paulo. Colunista dos portais Exame.com, Aboutme e Você RH. Mentora voluntária do Projeto Pulsar da Fundação Everis-NTT DATA. Quer falar com ela? rose@companhiadeidiomas.com.br ou instagram @rosefsouza_

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