Cobre: às 8h25, o cobre para três meses subia 0,9%, a US$ 5.415,50 a tonelada na LME, após atingir mais cedo a máxima em sete semanas, a US$ 5.435 a tonelada (.)
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2015 às 09h43.
Londres - Os contratos futuros de cobre sobem pela terceira sessão consecutiva, diante da melhora no sentimento em relação à China, maior consumidor do metal básico.
Pequim indicou que pode adotar mais medidas para impulsionar sua economia.
Às 8h25 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,9%, a US$ 5.415,50 a tonelada na London Metal Exchange (LME), após atingir mais cedo a máxima em sete semanas, a US$ 5.435 a tonelada.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro avançava 0,53%, a US$ 2,4495 a libra-peso, às 8h40.
O metal continua a ser apoiado por declarações do Ministério das Finanças chinês, que na terça-feira afirmou que manterá uma política fiscal "mais vigorosa". O diretor de pesquisa da Fastmarkets, William Adams, porém, afirmou em nota que o efeito dessas declarações parece ser maior no mercado de ações que no de metais.
A perspectiva para o cobre também melhorou após a Glencore anunciar, no início da semana, a suspensão da produção em duas grandes minas de cobre na África, reduzindo o excesso de oferta global.
Os preços, porém, ficaram pressionados mais cedo diante da realização de lucros e com as preocupações em relação à China e aos EUA, o que reduziu ganhos recentes.
Analistas acreditam que esse cenário deve se manter no mercado. "A volatilidade no preço da commodity permanece alta, com os mercados tentando estabelecer uma nova base diante do revés de uma demanda sazonal mais fraca", afirmou a ANZ Research.
Nesta quinta-feira, o mercado também prestará atenção aos novos pedidos de seguro-desemprego na semana.
Entre os outros metais na LME, o alumínio subia 0,3%, a US$ 1.635,50 a tonelada, o zinco avançava 0,7%, a US$ 1.831,50 a tonelada, o níquel operava em alta de 3,4%, a US$ 10.440 a tonelada, enquanto o chumbo subia 1%, a US$ 1.733 a tonelada, e o estanho avançava 1,8%, a US$ 15.200 a tonelada.