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China reabre cinemas, museus e outros locais de lazer

Os 70.000 cinemas da China fecharam no final de janeiro para evitar a propagação do novo coronavírus.

China: país passou semanas registrando baixíssimo número de casos do novo coronavírus (Justin Chin/Bloomberg)

China: país passou semanas registrando baixíssimo número de casos do novo coronavírus (Justin Chin/Bloomberg)

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AFP

Publicado em 11 de maio de 2020 às 14h12.

A China deu sinal verde para a reabertura de cinemas, locais de esporte, teatros e outros lugares de entretenimento, tomando precauções contra a covid-19, segundo uma diretiva governamental.

Bibliotecas, museus e outros locais de interesse turístico também estão em um documento que autoriza oficialmente os proprietários e gestores a reabrir as portas.

Os 70.000 cinemas da China fecharam no final de janeiro para evitar a propagação do novo coronavírus. Uma decisão que afetou gravemente a indústria cinematográfica do país.

Os locais culturais poderão agora receber novamente conferências e exposições, mas o número de visitantes deverá ser limitado graças a um sistema de reservas.

A diretiva também recomenda a reabertura total de todos os hotéis, restaurantes, grandes armazéns e supermercados que ainda estavam fechados. No entanto, todos os lugares deverão impor aos visitantes o uso da máscara e o respeito às distâncias.

 

Na China, onde o novo coronavírus praticamente desapareceu segundo os dados oficiais, a maioria dos trabalhadores já voltou ao trabalho, algumas escolas voltaram a abrir e as restrições de circulação foram suspensas para reativar uma economia em dificuldades.

Hong Kong também começou nesta sexta-feira a suavizar as restrições impostas há várias semanas para conter a pandemia, permitindo a reabertura de bares, ginásios, salões de beleza e cinemas, devido a uma clara redução da circulação da doença no território semiautônomo.

A maioria dos bares e saídas noturnas foram proibidos no início de abril, enquanto Hong Kong enfrentava uma segunda onda da infecção, devido aos retornos da Europa e da América do Norte, onde a epidemia se espalhava.

Mas as autoridades de Hong Kong foram muito eficazes para conter seu avanço graças a uma estratégia rigorosa de testes e rastreamento dos contatos dos pacientes. Estes últimos e seus familiares foram rapidamente isolados, e os profissionais da saúde trataram com muita agilidade as pessoas infectadas.

Hong Kong, com uma população de 7,4 milhões de habitantes, possui um total de 1.000 casos e quatro mortes.

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