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China critica mobilização militar dos EUA no Caribe e rejeita interferência na Venezuela

Posição do governo chinês foi apresentada nesta quinta-feira em uma coletiva de imprensa que Pequim

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 21 de agosto de 2025 às 11h27.

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A China expressou nesta quinta-feira sua oposição à patrulha de navios de guerra dos Estados Unidos no mar do Caribe perto da Venezuela, ao considerar que viola a soberania de outros países e ameaça a paz regional.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, afirmou hoje em uma coletiva de imprensa que Pequim "se opõe a qualquer ação que viole os propósitos e princípios da Carta da ONU ou infrinja a soberania e segurança de outros países".

"Nós nos opomos ao uso ou à ameaça do uso da força nas relações internacionais e à interferência de potências externas nos assuntos internos da Venezuela sob qualquer pretexto", acrescentou.

Mao instou Washington a "fazer mais coisas que contribuam para a paz e a segurança na América Latina e no Caribe", em vez de medidas militares que, segundo denunciam vários líderes regionais, colocam em risco a estabilidade da área.

Os governantes dos 10 países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) fizeram na quarta-feira um chamado à união latino-americana e caribenha diante das que apontaram como "ameaças" dos Estados Unidos, nação que acusaram de realizar uma "mobilização militar" em "águas do Caribe".

Na terça-feira, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, perguntada anteriormente sobre a mobilização de três navios com quatro mil soldados nas águas do Caribe perto da Venezuela, disse que o presidente americano, Donald Trump, "está preparado" para conter o narcotráfico e "levar os responsáveis à Justiça".

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