Presidente Dilma Rousseff: segundo ela, o país precisa respeitar o “direito ao contraditório” e a “imparcialidade nos julgamentos” (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2015 às 06h38.
A presidenta Dilma Rousseff disse que o Brasil vive um momento com “acentuadas divergências” que carecem de um “ambiente mais amigável”.
Segundo ela, o país precisa respeitar o “direito ao contraditório” e a “imparcialidade nos julgamentos”.
Em uma época de democratização do acesso à informação, defendeu, deve-se valorizar a diversidade.
“Em um momento de acentuadas divergências, são fundamentais os eventos de serenidade, apaziguamento, respeito às diferenças, formação de consensos e busca de um ambiente mais ameno e amigável no país. É imperativo que cada espaço público de divulgação de ideias e informações seja espaço nobre de apreço pela verdade e de representação da pluralidade de opiniões”, disse.
Dilma discursou na abertura do 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão e defendeu a liberdade de imprensa e de expressão.
Para uma plateia de diretores de emissoras de rádio e TV, a presidenta afirmou que as pessoas devem ser livres para “criticar, apoiar governos e partidos políticos ou criticá-los”.
“A liberdade de expressão é liberdade de ir às ruas para reivindicar direitos ou simplesmente protestar. Exige que todos nós possamos defender seus interesses e projetos sem qualquer censura do Estado, sem censura de qualquer tipo”.
Para Dilma, a tarefa de defender esses princípios cabe a “todos: governantes, políticos, acadêmicos e formadores de opiniões”.