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Mercado cripto ensaia recuperação, mas curto prazo ficou defensivo; saiba a opinião de especialistas

Criptomoedas tiveram alta volatilidade nas primeiras semanas de outubro, mês historicamente conhecido por ser positivo para o setor; entenda as perspectivas de especialistas

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 23 de outubro de 2025 às 10h20.

Última atualização em 23 de outubro de 2025 às 11h23.

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Nesta quinta-feira, 23, o bitcoin é negociado na faixa dos US$ 109 mil, apresentando pouca variação de preço nas últimas 24 horas. Especialistas haviam apontado para a possibilidade de consolidação da criptomoeda após "altos e baixos". Nas últimas semanas, o bitcoin apresentou máximas históricas, um "flash crash" e outros movimentos de alta e correção com alta volatilidade no mercado cripto.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 109.098, com alta de 0,7% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo ainda registra queda de mais de 2%.

"O mercado de criptoativos ensaia recuperação nesta manhã, mas ainda dentro de uma faixa de consolidação no curto prazo. A média móvel de 200 dias, hoje em torno de US$ 108.3 mil, segue como suporte técnico relevante para a manutenção da tendência de alta de longo prazo do bitcoin", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

"Do lado dos fluxos, o curto prazo ficou mais defensivo: os ETFs de bitcoin registraram saídas de capital em 7 dos últimos 9 pregões, em ajuste de posições após a desalavancagem recente. Além disso, a menor atividade das tesourarias corporativas nas últimas semanas ajuda a explicar a maior sensibilidade dos preços a choques macro, em especial no noticiário em torno das tarifas", acrescentou o especialista.

"Para destravar uma recuperação mais consistente, é essencial que o bitcoin se mantenha acima da média de 200 dias e retome fluxos compradores via ETFs e tesourarias corporativas como visto nos meses anteriores, enquanto o principal risco no curto prazo segue sendo a disputa comercial entre EUA e China", concluiu.

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O que está acontecendo nos mercados?

"Os mercados asiáticos recuaram pelo segundo dia consecutivo, pressionados por resultados fracos das empresas de tecnologia nos Estados Unidos e pelas novas ameaças de sanções americanas à exportação de tecnologia para a China. O barril de petróleo Brent subiu quase 3% em meio às tensões, aumentando as preocupações com os custos nas economias importadoras de energia. O dólar se valorizou levemente, enquanto o ouro recuou após o rali anterior", disse André Franco, CEO da Boost Research.

"Já o bitcoin apresenta expectativa de curto prazo neutra a levemente negativa. As tensões comerciais renovadas e os resultados decepcionantes do setor de tecnologia ampliam a aversão ao risco, o que tende a pesar sobre ativos mais voláteis, como o bitcoin. Por outro lado, a valorização recente do dólar e o arrefecimento da 'fuga para o refúgio' em ouro podem reduzir a pressão de saída de capital do mercado cripto. Nesse contexto, espera-se uma consolidação do bitcoin na faixa de US$ 105 mil a US$ 112 mil, com possibilidade de leve queda caso os choques se agravem ou de recuperação moderada se houver notícias positivas ou alívio nas tensões comerciais", acrescentou o especialista.

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