Esta foto aérea tirada um dia após o cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah ter sido estabelecido mostra um prédio destruído na cidade de Tiro, no sul do Líbano, em 28 de novembro de 2024 (AFP)
Agência de Notícias
Publicado em 29 de novembro de 2024 às 11h55.
Última atualização em 29 de novembro de 2024 às 11h57.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) pediu que as violações do direito internacional humanitário e outros abusos cometidos após 13 meses de conflito entre Israel e Hezbollah no Líbano sejam investigados de forma independente, depois que um cessar-fogo foi acertado entre as partes.
Além disso, o grande número de pessoas deslocadas pelo conflito em ambos os lados da fronteira entre Israel e Líbano “deve poder retornar com a confiança de que estarão seguras e poderão continuar suas vidas”, disse em entrevista coletiva Jeremy Laurence, porta-voz do escritório chefiado pelo alto comissário Volker Türk.
Biden diz que Faixa de Gaza também merece acordo de cessar-fogo“Muitos não terão uma casa para onde voltar, e hospitais, escolas, locais de culto e outras infraestruturas vitais também foram destruídos ou danificados”, explicou Laurence.
O cessar-fogo de dois meses, que em teoria começou na quarta-feira, dia 27 de novembro, “é um alívio para os milhões de pessoas que sofreram nos últimos 13 meses”, enfatizou o porta-voz, pedindo a todos os lados que respeitem a trégua.
Laurence acrescentou que a cessação das hostilidades no Líbano chama a atenção para a violência contínua e a perda de vidas na Faixa de Gaza, “onde os civis têm a mesma necessidade de paz e segurança e o mesmo desejo de voltar para suas casas”.