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Worldcoin, projeto de Sam Altman, anuncia novo nome, retorno ao Brasil e mais mudanças e novidades

Projeto, que busca criar uma identidade digital global, revelou parcerias com a Nvidia e o Rappi e novas medidas de privacidade

Publicado em 17 de outubro de 2024 às 16h00.

Última atualização em 18 de outubro de 2024 às 11h02.

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A empresa Tools for Humanity anunciou nesta quinta-feira, 17, uma série de novidades para o Worldcoin. O projeto, liderado por Sam Altman e Alex Blania e que busca criar uma identidade digital global, terá um novo nome - World Network -, parcerias com grandes empresas, mudanças no seu equipamento de escaneamento de íris e também continuará sua expansão, retornando ao Brasil.

As novidades foram anunciadas durante um evento em São Francisco, na Califórnia, que conta com a cobertura da EXAME. De acordo com a empresa, as operações do Worldcoin deverão ter início no Brasil, Costa Rica e Panamá antes do fim de 2024.

A Worldcoin chegou a ter uma presença no Brasil, mas anunciou sua saída semanas depois. A empresa diz que quer oferecer à população desses países "uma internet mais segura, privada e com maior inclusão financeira".

A principal mudança foi o novo nome do projeto. A World Network deverá reunir as três frentes da iniciativa: a criptomoeda Worldcoin - enviada para os usuários que fazem o escaneamento de íris -, a identidade digital World ID e o World Chain, o blockchain próprio do projeto.

O objetivo final é formar "uma rede de humanos verificados desenhada para garantir um futuro otimista onde os humanos seguem sendo o centro do desenvolvimento da inteligência artificial". Na prática, o World ID também é descrito como uma "prova de humanidade", distinguindo humanos de robôs.

Também nesta quinta-feira, o blockchain próprio do projeto entrou no ar. O World Chain deverá receber todos os 15 milhões de usuários da World ID e do aplicativo da Worldcoin. A rede é descrita como a "primeira desenhada especificamente para priorizar atividades humanas e transações" e conta com parcerias de diversos projetos, incluindo a Uniswap e a Optimism.

Outra novidade é o lançamento de uma nova versão do World App, aplicativo em que os usuários tem acesso ao World ID e às unidades de criptomoedas recebidas. O app contará com "miniapps" que poderão ser lançados diretamente no aplicativo, permitindo que terceiros lancem aplicações ligadas ao World ID e às carteiras digitais do projeto.

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Parcerias e foco em privacidade

A Tools for Humanity também anunciou uma parceria com a Nvidia para atualizar o Orb, equipamento usada para escanear a íris dos usuários. O objetivo é aumentar a eficiência e a escalabilidade do equipamento, que passará a usar um chip da empresa. A ideia é acelerar e facilitar o uso dos equipamentos e as verificações que ele gera.

O projeto de Sam Altman reforçou ainda sua preocupação com a privacidade de dados dos usuários, tema que gerou uma série de críticas, investigações, multas e proibições para a Worldcoin ao redor do mundo. Agora, os usuários poderão gerenciar seus dados e ter acesso a "proteções de privacidade mais fortes", incluindo uma ferramenta específica contra fraude e para verificação da identidade dos usuários.

Especificamente na América Latina, a Tools for Humanity fechou uma parceria com o Rappi para a entrega de Orbs. À EXAME, a empresa explicou que ainda escolherá um país da América Latina para o piloto do projeto e, no futuro, espera expandir a operação para todos os países em que terá presença.

Sobre os anúncios, a Tools for Humanity disse que "à medida que a inteligência artificial continua evoluindo rapidamente, o World está introduzindo novas infraestruturas para empoderar as pessoas e criar sistemas que beneficiem todos".

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*O jornalista viajou para São Francisco à convite da World.

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