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Volume movimentado com stablecoins na Ethereum bate recorde e supera US$ 900 bilhões

Uso de criptomoedas pareadas a outros ativos, em especial ao dólar, tem ganhado forte tração em 2025, beneficiado o blockchain

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 16 de maio de 2025 às 15h37.

Última atualização em 16 de maio de 2025 às 15h37.

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A Ethereum atingiu em abril um novo recorde importante: o maior valor processado de transações com stablecoins da história. O blockchain chegou a US$ 908 bilhões em operações com uso dessas criptomoedas pareadas a outros ativos, com as transações registradas pelo blockchain.

Para especialistas, a nova máxima histórica reflete uma intensificação da adoção e do uso desses ativos digitais por parte de agentes institucionais. Há, ainda, a expectativa em torno de avanços regulatórios nos Estados Unidos que tendem a aumentar esse uso ainda mais.

O principal destaque entre as stablecoins que operam a partir da Ethereum é a USDC, que é pareada ao dólar. A criptomoeda superou a marca de US$ 500 bilhões em transações, na estreia de um forte crescimento no seu volume movimentado ao longo dos últimos meses.

O segundo lugar ficou com a DAI, também pareada ao dólar, com uma movimentação chegando a US$ 466 bilhões. Já o terceiro lugar é da USDT, com US$ 295 bilhões. A stablecoin é a maior do segmento, mas usa outros blockchains além da Ethereum para emitir ativos e processar movimentações.

Os dados levam em conta o acumulado mensal desses projetos. Outras stablecoins menores, como a USDS e a USDe também estão entre os líderes de abril, ganhando mais espaço e uso no mercado ao longo de 2025. Mas o crescimento da USDC é o grande destaque deste ano.

Stablecoins impulsionam Ethereum

Nesta semana, a gestora Bernstein divulgou um relatório em que afirma que a disparada na atividade envolvendo stablecoins está ajudando a Ethereum a superar um cenário de crise e de perda de usuários, projetos e desenvolvedores para blockchains concorrentes.

Com um foco crescente em stablecoins e tokenização de ativos, além da institucionalização de redes de segunda camada, a Ethereum voltou a atrair a atenção de investidores. No momento, ela detém 51% de todas as unidades de stablecoins criadas.

Nesse sentido, o Bernstein aponta que a continuidade da alta da Ethereum vai depender da capacidade do blockchain de segurar projetos de stablecoins e de tokenização, mesmo que nas suas redes de segunda camada, assim como a manutenção da força dessas narrativas no mercado.

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