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Vitalik Buterin reconhece problemas da Ethereum e quer tornar projeto mais parecido com o bitcoin

Criador da Ethereum defende que blockchain precisa ser simplificado e ganhar mais escalabilidade para sobreviver

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 5 de maio de 2025 às 15h39.

Última atualização em 5 de maio de 2025 às 16h00.

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Vitalik Buterin, um dos criadores da Ethereum, compartilhou uma análise no último sábado, 3, em que reconheceu os problemas atuais enfrentados pelo blockchain e apresentou uma proposta para enfrentá-los e tornar a rede mais "resiliente". O projeto tem enfrentado uma forte competição no mercado cripto, com dificuldade para manter desenvolvedores, projetos e investidores.

Na publicação em seu blog, Buterin reforçou que a Ethereum busca ser uma rede global de registros em blockchain, "a plataforma que armazena os ativos e registros da civilização, a camada base para finanças, governança, autenticação de dados de alto valor e muito mais". Porém, ele destacou que isso exige "escalabilidade e resiliência".

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O desenvolvedor reconheceu que, no momento, o projeto precisa de melhorias nas duas áreas. Apesar das críticas em torno da falta de escalabilidade da rede, os altos custos de transação e a lentidão comparada a outros blockchains, Buterin argumenta que o cronograma de atualizações previsto para a rede já ajudará a resolver essas questões.

Ao mesmo tempo, ele afirmou que é preciso focar em um tema essencial para o sucesso da Ethereum: simplicidade. Nesse caso, ele acredita que o ideal é que o blockchain seja mais semelhante ao bitcoin. Buterin explicou que a rede da maior criptomoeda do mundo é conhecida pela forma simples de operar e para interações com desenvolvedores.

"Existe uma cadeia composta por uma série de blocos. Cada bloco é conectado ao bloco anterior por um hash [uma sequência de caracteres]. A validade de cada bloco é verificada pela prova de trabalho, o que significa verificar se os primeiros caracteres do seu hash são zeros. Cada bloco contém transações. As transações gastam moedas que foram criadas durante o processo de mineração ou geradas por transações anteriores. E é basicamente isso", resumiu Buterin.

Já no caso da Ethereum, ele acredita que a rede hoje é excessivamente complexa, o que a torna menos atraente e compreensível tanto para desenvolvedores quanto para usuários, além de mais cara e potencialmente ineficiente. Por isso, o desenvolvedor defende que é preciso simplificar o funcionamento do projeto e eliminar elementos que, hoje, a complexificam.

Como resultado, Buterin acredita que é possível tornar o blockchain mais simples, eficiente e barato. "Simplicidade é, em muitos aspectos, semelhante à descentralização. Ambas contribuem para o objetivo de resiliência. Valorizar explicitamente a simplicidade requer uma mudança cultural", pontuou.

"Os benefícios são frequentemente ilegíveis, e o custo do esforço extra e da rejeição de alguns recursos que parecem atraentes é sentido imediatamente. No entanto, com o passar do tempo, os benefícios tornam-se cada vez mais evidentes – e o próprio bitcoin é um excelente exemplo", defendeu o criador da Ethereum.

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