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Uso de energia renovável para mineração do bitcoin supera 50% do total

Uso de fontes renováveis para a atividade se intensificou nos últimos anos, apesar de críticas sobre o impacto ambiental da prática

Mineração do bitcoin faz parte do mecanismo de prova de trabalho da rede (Reprodução/Reprodução)

Mineração do bitcoin faz parte do mecanismo de prova de trabalho da rede (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 15 de setembro de 2023 às 11h08.

Em 2021, Elon Musk disse que a Tesla começaria a aceitar pagamentos em bitcoin quando os mineradores da criptomoeda estivessem usando mais de 50% de energia de fontes renováveis na atividade, com "com tendência futura positiva". E, recentemente, esse valor de referência pode ter sido atingido pelo segmento.

O analista da Bloomberg Jamie Coutts falou sobre o tema em uma publicação feita no X, antigo Twitter, apresentando uma série de dados que apontavam que a porcentagem de energia de mineração de bitcoin proveniente de fontes renováveis ultrapassou 50%, com "queda nas emissões e um aumento drástico na taxa de hash".

De acordo com Coutts, o impulso em direção às fontes de energia renovável foi o resultado do banimento dos mineradores da China após a proibição da mineração no país a partir de 2021. Ao mesmo tempo, algumas nações  se voltaram para a mineração para "monetizar a energia ociosa e excessiva" de suas redes, com grande participação de fontes renováveis.

"A queda nas emissões somada a uma taxa de hash dramaticamente crescente só pode significar uma coisa: a mineração de bitcoin está consumindo mais energia sustentável em seu mix", explicou o analista da Bloomberg. Não há uma métrica oficial que quantifique o uso de fontes, com os dados em geral sendo obtidos a partir de estudos e outras análises.

Os países que investem em mineração de bitcoin incluem El Salvador – que também reconheceu a criptomoeda como uma moeda de curso legal em setembro de 2021 –, Butão, Omã e Emirados Árabes Unidos. Além disso, a chegada ao nível de 50% de energia limpa sendo utilizada pode motivar a adoção do ativo por uma das maiores empresas do mundo.

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Tesla e bitcoin

Musk – o CEO da Tesla, proprietário do X e fundador da SpaceX – anunciou que a Tesla deixaria de aceitar pagamentos em bitcoin em maio de 2021, citando na época o "rápido aumento do uso de combustíveis fósseis para mineração e transações" da criptomoeda e destacando a preocupação com o impacto ambiental do ativo.

O bilionário estabeleceu um limite mínimo de 50% de uso de fontes de energia sustentável para que a empresa voltasse a aceitar pagamento na criptomoeda. Pouco tempo depois da rejeição, Musk reconheceu que havia uma tendência positiva dos mineradores em direção à prospecção e à utilização de fontes de energia verde, mas não mudou a política da empresa.

Até o momento, o CEO da Tesla não parece ter anunciado publicamente qualquer movimento para retomar os pagamentos em bitcoin por clientes, apesar da companhia ainda deter reservas no ativo e não dar sinais de que pretende vendê-las.

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