(alengo/Getty Images)
Repórter do Future of Money
Publicado em 27 de dezembro de 2023 às 10h00.
De acordo com um levantamento divulgado pela plataforma de inovação Distrito, conceitos como Open Finance, Pix e blockchain continuarão sendo relevantes para as fintechs nos próximos anos.
Dentro desse cenário, as fintechs que oferecem serviços ligados a disponibilização de crédito, investimentos, financiamentos, negociação de dívidas e até soluções digitais para a gestão financeira, tendem a crescer e se destacar nos negócios.
Com isso, para explicar sobre os caminhos do segmento no próximo ano, três fundadores de fintechs apontam as principais tendências para o próximo ano.
Para Francisco Pereira, cofundador e CEO da Trademaster, fintech que alavanca as vendas nas cadeias de distribuição e impulsiona o crescimento sustentável do varejo, o maior impacto dos próximos anos no setor será a inteligência artificial, tanto na dinâmica atual do mercado, quanto em soluções disruptivas.
O uso intensivo de dados pode ser um fator decisivo para mudar o jogo em diversas indústrias, bem como a maneira como o segmento enxerga as oportunidades e os desafios.
De acordo com um comunicado, a Trademaster já transacionou mais de R$25 bilhões desde 2015, especialmente nos setores de bens de consumo, construção, alimentos e bebidas.
“O uso de Inteligência Artificial é uma das principais tendências para 2024 e que impactará grande parte dos modelos de negócios. Entretanto, é preciso ter atenção considerando que da mesma forma que a tecnologia nos ajuda a pensar e estruturar novas possibilidades, também tende a criar uma distância entre as pessoas, prejudicando o contato físico e presencial, acometendo também, toda a troca valiosa que poderia ser proporcionado para as empresas”, disse Francisco.
Já Gonzalo Parejo, cofundador e CEO da Kamino, plataforma completa de gestão de gastos empresariais para pequenas e médias empresas no Brasil, o B2B Payments, focado em pequenos e médios negócios e até em mercados emergentes, será uma dessas tendências.
“O B2B Payments não deve ser visto só como inovação nos meios de pagamento. É também uma tendência na construção de soluções que agregam valor, como melhor experiência do usuário, inteligência com software e inteligência artificial. Esses serão três pilares fundamentais para superar desafios endêmicos na oferta de produtos para PMEs em países emergentes”, disse Parejo.
A empresa de Parejo, segundo um comunicado, já movimentou mais de R$4 bilhões.
Paulo David é cofundador e CEO da AmFi, plataforma que conecta originadores a investidores por meio de conjuntos de contratos inteligentes e estruturas jurídicas. Ele acredita que para o próximo ano, o mercado pode esperar mais investimentos em startups e um cenário positivo para o mercado de capitais.
“Temos a perspectiva de um mercado mais ativo, com a queda da taxa de juros e com o aumento da atividade econômica. Entendemos que temos bons estímulos para o mercado de capitais em 2024, estamos otimistas com o cenário".
Para o CEO da fintech, as operações de nichos são a grande tendência para 2024. Além disso, a tokenização e a eficiência podem se destacar no ano em que está previsto o lançamento do Drex, a moeda digital desenvolvida pelo Banco Central.
"Apostamos no uso da tokenização em diversos setores para gerar mais eficiência, redução de custos e de burocracias”, disse Paulo em um comunicado.
A fintech foi a primeira a receber autorização da CVM para realizar a oferta pública de tokens. "Estamos apenas no começo de um novo capítulo do mercado brasileiro e o futuro já começou”, concluiu o CEO da AmFi.
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