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Tailândia vai banir OKX, Bybit e outras corretoras de criptomoedas por 'oferta ilegal' de ativos

Regulador do país afirma que diversas exchanges violaram as leis ao oferecer serviços para locais e facilitar lavagem de dinheiro

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 30 de maio de 2025 às 16h25.

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A Comissão de Valores Mobiliários da Tailândia afirmou nesta semana que vai banir as corretoras de criptomoedas Bybit, 1000X, CoinEx, OKX e XT do país. As exchanges são acusadas de terem ofertado ilegalmente os seus serviços para clientes tailendeses em seus sites.

De acordo com o regulador, o bloqueio do acesso aos sites locais das corretoras entrará em vigor em 28 de junho, dando tempo para que os investidores tailendeses retirem os fundos atualmente nas exchanges. O bloqueio será conduzido pelo Ministério de Economia Digital e Sociedade.

Em um comunicador, o regulador disse que a decisão busca "proteger os investidores e parar o uso de plataformas não-autorizadas de negociação de ativos digitais como canais de lavagem dinheiro", conectando o crime às corretoras de criptomoedas, mas sem citar casos específicos.

Em nota, a OKX afirmou que "está fortemente comprometida em manter os mais altos padrões de conformidade regulatória e em promover um ambiente de negociação seguro, transparente e responsável. Respeitamos as estruturas legais das jurisdições aplicáveis ​​e trabalhamos proativamente com reguladores em todo o mundo".

Tailândia e criptomoedas

O movimento da Tailândia já havia sido antecipado em abril de 2024, quando a Comissão de Valores Mobiliários anunciou que iria começar a banir sites de corretoras que não fossem autorizadas pelas autoridades a operar no país. O objetivo principal é combater crimes digitais.

Ao mesmo tempo, o governo da Tailândia anunciou em 13 de maio que pretende lançar um token de investimentos próprio para a população. O ativo digital será disponibilizado nos próximos dois meses e deve ter um valor inicial de mercado de US$ 150 milhões, segundo o Ministério das Finanças.

A ideia é que os investidores do token tenham acesso a rendimentos maiores que o obtido na poupança bancária do país. Além disso, o valor arrecadado pelo governo com os investimentos vai integrar o orçamento público da Tailândia, sem um destino específico até o momento.

Apesar da decisão dura contra as corretoras de criptomoedas, o governo da Tailândia tem avançado na regulação do setor. Junto com o projeto de um token própria, as autoridades do país estão avaliando a possibilidade de permitir o lançamento de ETFs de bitcoin.

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