Future of Money

Startup brasileira foca no Open Finance e prevê transformação do sistema financeiro

Futuro “Open” pode estar mais próximo do que se imagina no Brasil; startup tem parceria com a B3 e soluções para inovar no Open Finance

 (Reprodução/Reprodução)

(Reprodução/Reprodução)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 14 de setembro de 2023 às 17h40.

Última atualização em 14 de setembro de 2023 às 17h56.

O Open Finance surgiu em dezembro de 2021, substituindo o Open Banking. Desde então, o sistema que prevê o compartilhamento de dados entre instituições financeiras cresceu e agora dá espaço para que startups inovem em soluções e se destaquem neste meio.

É o caso da Lina Open X, startup fundada em 2019 com o objetivo de apoiar instituições financeiras em suas necessidades para se adaptar ao novo ecossistema do Open Finance. Agora, a empresa já recebeu aportes, tem uma parceria com a B3 e tem participação de 26% no mercado de Open Insurance, subdivisão do Open Finance focada em seguros.

  • Uma nova era da economia digital está acontecendo bem diante dos seus olhos. Não perca tempo nem fique para trás: abra sua conta na Mynt e invista com o apoio de especialistas e com curadoria dos melhores criptoativos para você investir.  

“Nosso objetivo é a integração de sistemas e o compartilhamento seguro de dados e serviços, apoiando nossos clientes com soluções que atendem desde os processos de conformidade regulatória, já que nossa atuação é no ecossistema regulado, até as necessidades relacionadas à inteligência de dados”, disse Alan Mareines, CEO da Lina Open X.

yt thumbnail

Soluções

Entre as soluções criadas pela startup estão uma plataforma de APIs e módulo de gestão de consentimentos para que instituições se integrem ao Open Finance em conformidade regulatória sem que elas precisem construir sua própria infraestrutura.

Já a plataforma de compartilhamento de dados da startup proporciona um histórico cadastral e financeiro completo, além de inteligência em cima dos dados para finalidades como análise de risco, aprovação de crédito e oferta personalizada.

“Ao adotar o compartilhamento de dados, [uma corretora de investimentos] reduziu em 80% o número de campos preenchidos no momento do cadastro, simplificando a jornada e reduzindo o tempo gasto em 87%, possibilitando a abertura de novas contas, com aprovação automática, em até 1 minuto", contou o CEO da Lina OpenX.

Futuro "Open"

A fintech está otimista para o futuro. Segundo Mareines, apesar do cenário econômico desafiador para startups em geral, a estratégia de crescimento orgânico, fundamentada na geração de receitas consistentes no curto e médio prazo, deve continuar garantindo sustentabilidade para o negócio. Para o CEO, o movimento de expansão do Open Finance coloca a fintech em posição privilegiada para competir e ganhar ainda mais mercado.

Segundo a consultoria Oliver Wyman, 60 milhões de brasileiros devem participar deste ecossistema até 2025.
“A transformação do sistema financeiro brasileiro para o modelo ‘Open’ é muito mais do que uma agenda regulatória. Estamos vivenciando uma verdadeira revolução e caminhando para um moderno ambiente digital de negócios no mercado financeiro brasileiro”, concluiu Mareines, em entrevista à EXAME.

Uma nova era da economia digital está acontecendo bem diante dos seus olhos. Não perca tempo nem fique para trás: abra sua conta na Mynt e invista com o apoio de especialistas e com curadoria dos melhores criptoativos para você investir.  

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:open-bankingStartups

Mais de Future of Money

Senadora pede explicação para venda de bitcoin pelos EUA e alerta para prejuízos anteriores

Próximo secretário do Tesouro dos EUA afirma ser contra criação de Dólar Digital

Criptomoeda meme dogecoin pode ganhar ETF nos EUA ainda em 2025, diz empresa

Tether, maior empresa de stablecoins do mundo, anuncia mudança de sede para El Salvador