Future of Money

Patrocínio:

Design sem nome (2)
LOGO SENIOR_NEWS

Stablecoins vão cortar custos de operações transfronteiriças em 99%, diz KPMG

Consultoria acredita que criptomoedas pareadas a outros ativos vão reduzir tempo de operações internacionais para segundos

Stablecoins: criptomoedas vão impactar transações transfronteiriças (Getty Images/Reprodução)

Stablecoins: criptomoedas vão impactar transações transfronteiriças (Getty Images/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 17 de outubro de 2025 às 18h01.

Tudo sobreCriptomoedas
Saiba mais

A KPMG divulgou um relatório em que afirma que as stablecoins vão cortar os custos de operações de pagamento e transferências transfronteiriças em 99%. A consultoria avalia que as criptomoedas pareadas a outros ativos deverão causar mudanças profundas em um segmento ainda pouco modernizado.

No relatório, a KPMG destaca que o Swift é a rede usada pelos bancos há décadas para processar diferentes tipos de transferências internacionais. Capaz de processar até US$ 150 trilhões anualmente, a rede teve poucas atualizações expressivas, o que resulta em problemas de eficiência.

  • Uma nova era da economia digital está surgindo com as stablecoins. No Especial Dólar Digital, evento online e gratuito, você aprende com especialistas o impacto dessa revolução no sistema financeiro global. Garanta a sua vaga!

Segundo a consultoria, o processamento das transferências demora de dois a cinco dias, com múltiplos intermediários, e o custo médio por transação varia entre US$ 25 e US$ 35. Entretanto, as stablecoins têm as características necessárias para resolver todos esses problemas.

Como as stablecoins são criptomoedas pareadas a outros ativos, elas podem representar o dólar, o ouro ou outras moedas fiduciárias. Na prática, portanto, elas são capazes de atuar como uma infraestrutura de pagamentos e para transferências de dinheiro a nível internacional.

A projeção da KPMG é que esses ativos seriam capazes de reduzir o tempo de processamento dessas operações para "minutos ou até segundos", dependendo do ativo e rede blockchain usados. Já os custos de transação nesses casos poderiam cair para até 99%.

A avaliação da consultoria é que o uso das stablecoins também aumentaria a liquidez internacional e liberaria recursos hoje "travados" para viabilizar o funcionamento do Swift. Ou seja, novos recursos poderiam ser disponibilizados, com diferentes aplicações, incluindo investimentos.

  • Aproveite todas as possibilidades do mundo crypto. Na Mynt, você investe em uma variedade de criptoativos com a curadoria de especialistas do BTG Pactual. Abra sua conta e insira o cupom FOM50 para ganhar R$ 50 de cashback em bitcoin ao investir R$ 150 em qualquer criptomoeda até 20/12/2025. Confira o regulamento no site

Outras vantagens citadas pela consultoria incluem a capacidade de rastrear e verificar todas essas transferências, eliminando uma "opacidade" do sistema atual que dificulta a atuação de autoridades e a garantia de que as operações estão ocorrendo dentro das garantias legais.

A KPMG destacou que essas vantagens já estão sendo reconhecidas por grandes instituições financeiras, com bancos como o JPMorgan demonstrando interesse em utilizar essa classe de ativos. Com isso, a tendência é que as stablecoins substituam cada vez mais o Swift para esse tipo de operação.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | X | YouTube Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:CriptomoedasCriptoativosKPMG

Mais de Future of Money

Fifa vira alvo de investigação na Suíça após distribuir NFTs colecionáveis

Família Trump já lucrou US$ 1 bilhão com criptomoedas, revela filho do presidente

Stablecoins batem novo recorde e atingem capitalização total de US$ 314 bilhões

Investidores nativos de criptomoedas causaram correção nos preços, afirma JPMorgan