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Solana é o blockchain que gasta menos energia por transação, diz relatório

Considerado um blockchain sustentável por seu baixo consumo energia, no total. a Solana ainda utiliza muita energia em comparação com outros protocolos, segundo o Crypto Carbon Ratings Institute

O protocolo PoS ainda consome muita energia devido ao uso massivo da rede (NurPhoto/Getty Images)

O protocolo PoS ainda consome muita energia devido ao uso massivo da rede (NurPhoto/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

Cointelegraph Brasil

Publicado em 4 de fevereiro de 2022 às 11h50.

Última atualização em 4 de fevereiro de 2022 às 11h51.

A Solana, um dos blockchains de prova de participação (PoS) mais ativos, parece ser o protocolo do gênero que consome a menor quantidade de eletricidade por transação, de acordo com um novo relatório.

O Crypto Carbon Ratings Institute (CCRI), uma startup de pesquisa focada no impacto ambiental das criptomoedas, divulgou na quarta-feira, 2, um novo relatório calculando o consumo de eletricidade e a pegada de carbono das principais blockchains PoS.

O CCRI analisou especificamente redes PoS, incluindo Cardano, Solana, Polkadot, Avalanche, Algorand e Tezos.

De acordo com as descobertas do CCRI, o blockchain da Solana consumiu 0,166 watt-hora (Wh) de eletricidade por transação dentro do estudo, tornando-se o protocolo PoS mais eficiente em termos de energia usada por transação entre as seis redes analisadas.

A Cardano, uma rede PoS que possui a maior capitalização de mercado no momento, consome a maior quantidade de eletricidade por transação, que é de 52 Wh, de acordo com o relatório. No entanto, quando se trata de uma comparação "por nó", a Cardano usa a menor quantidade de eletricidade por nó, descobriu o CCRI.

Consumo de eletricidade por transação para sistemas PoS e Visa. (CCRI/Divulgação)

“Esta métrica depende da quantidade de transações que ocorrem no respectivo blockchain, e também o consumo geral de eletricidade por transação depende ainda do número de nós conectados à respectiva rede. Geralmente, espera-se que esses números diminuam com um aumento na taxa de transação, independentemente de qual blockchain está em uso”, diz o estudo.

"O hardware, em si, requer eletricidade apenas para ser ligado, o mesmo se aplica também para executar o software sem que nenhuma transação seja executada. Se o número de transações agora aumenta, também aumenta o consumo de eletricidade, mas a participação para uma única transação diminui. Portanto, esperamos que esse seja o caso de cada blockchain em nosso estudo", disse o CEO da CCRI ao Cointelegraph.

Apesar do baixo consumo de energia da Solana por transação, o protocolo PoS ainda consome muita energia devido ao uso massivo da rede, em comparação com outras redes PoS. De acordo com o estudo do CCRI, o blockchain emite 934 toneladas de dióxido de carbono equivalente por ano, em comparação com 33 toneladas para Polkadot.

No momento, a Solana é o protocolo PoS com mais negociações, com US$ 2,9 bilhões em volume diário, enquanto a Polkadot tem cerca de US$ 900.000 em volume diário de negociação, de acordo com dados da CoinGecko.

Pegada de carbono anual das redes PoS em comparação com um voo de ida e volta na classe executiva. (CCRI/Divulgação)

Ao contrário das principais redes blockchain, como Bitcoin e Ethereum, que usam operações de mineração para confirmar transações com base em um mecanismo de prova de trabalho (PoW), os blockchains PoS dependem de usuários simplesmente bloqueando a movimentação de seus tokens. Como os blockchains PoS não precisam de energia extra dos mineradores para validar transações, elas são consideradas mais eficientes em termos de energia.

Conforme relatado anteriormente, muitos reguladores financeiros globais usaram as altas taxas de consumo de energia da PoW como mais um motivo para proibir o uso de criptomoedas como o bitcoin. Eles provavelmente também gostariam de banir os bancos globais, pois o sistema bancário tradicional consumia duas vezes mais energia do que toda a rede Bitcoin em março de 2021.

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