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Samsung anuncia sistema de 'blockchain privado' para aumentar segurança em dispositivos de clientes

Com o nome Knox Matrix, recurso permitirá melhorar a integração entre produtos da empresa, incluindo smartphones e televisões

Objetivo da Samsung é permitir que os usuários conectem todos os seus aparelhos sem temer roubos de dados (Wang Gang / Costfoto/Future Publishing/Getty Images)

Objetivo da Samsung é permitir que os usuários conectem todos os seus aparelhos sem temer roubos de dados (Wang Gang / Costfoto/Future Publishing/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2022 às 12h02.

A Samsung anunciou nesta quinta-feira, 13, o lançamento da Knox Matrix, uma tecnologia de "blockchain privado" que buscará aumentar a segurança nos dispositivos dos seus clientes para evitar problemas como invasões de hackers.

A ideia do sistema é que os aparelhos conectados realizem um monitoramento mútuo multicamadas, compartilhando as informações de login e, ao mesmo tempo, protegendo dados sensíveis armazenados em cada um.

(Mynt)

O objetivo da Samsung é permitir que os usuários conectem todos os seus aparelhos sem temer roubos de dados de todos caso apenas um seja hackeado. A expectativa é que a Knox Matrix gere um "ecossistema com menos vulnerabilidades por meio de práticas de segurança fortes e diversificadas".

A Knox Matrix funcionará para a conexão de todos os dispositivos atualmente vendidos pela empresa, incluindo smartphones, televisões, notebooks e eletrodomésticos. Para isso, o sistema operacional do aparelho precisará ser das marcas Android, Tizen ou OS.

"Conforme a conectividade cresce, aumentam também as preocupações em manter a tranquilidade ao usar ecossistemas de dispositivos conectados", ressaltou a Samsung em comunicado.

A empresa espera que o projeto contribua para o desenvolvimento de um sistema de proteção mais "colaborativo, de ponto a ponto e em tempo real", no contexto da chamada internet das coisas, com cada vez mais dispositivos conectados.

A tecnologia do blockchain foi criada em 2008, junto com a primeira criptomoeda, o bitcoin. A ideia do recurso é registrar determinadas informações em blocos que são distribuídos e disponibilizados para cada integrante da rede, mas que ficam protegidos por um sistema de criptografia.

Por sua vez, esses integrantes são responsáveis por verificar a veracidade dessas informações, dispensando com isso a necessidade de uma entidade intermediária para coordenar o sistema, o que deu origem ao seu caráter descentralizado.

A Samsung não é a primeira grande corporação do mundo a adotar a tecnologia de blockchain. Outros gigantes de diversos setores da economia já empregam o sistema, caso do Google, Apple, Intel, McDonald's e Mastercard.

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