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Saiba como a inflação nos EUA e queda do Silicon Valley Bank afetam criptoativos

Tudo sobre a quebra de bancos nos EUA e como a política e economia afetam as criptomoedas

 (Reprodução/Reprodução)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 15 de março de 2023 às 11h35.

Nas últimas semanas, os mercados financeiros mundiais passaram a temer o desenvolvimento de uma nova crise semelhante à de 2008 nos Estados Unidos. Isso porque o banco central norte-americano vem perdendo a batalha contra a inflação no país, à medida que bancos privados passam a sofrer problemas de falta de liquidez e insolvência.

O otimismo estava retornando para o mercado cripto no início de 2023, com o Fed sinalizando que a inflação nos EUA estava mostrando sinais de desaceleração. No entanto, um discurso recente de Jerome Powell, presidente da autarquia, mostrou que a economia ainda está aquecida e novos aumentos agressivos na taxa de juros poderiam ser feitos.

Os aumentos na taxa de juros estiveram entre os principais fatores que geraram aversão ao risco e empurraram a cotação das principais criptomoedas para baixo no último ano.

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No entanto, diversos bancos menores já quebraram nos Estados Unidos, como o Silvergate, famoso por apoiar empresas de criptomoedas, o Silicon Valley, “banco das startups”, e o Signature Bank.

“A queda do Silvergate já estava precificada, de certa forma. O mercado não levou isso tanto em consideração porque não tinha um risco sistêmico tão grande. O que o mercado começou a pesar um pouco mais foi em relação à taxação, o aumento de mais de 30% no imposto em relação ao consumo energético para mineração, e ao discurso do Jerome Powell, presidente do Fed, sobre os próximos aumentos na taxa de juros serem feitos em um ritmo ainda mais acelerado. Esses foram os dois pontos principais que trouxeram o mercado para baixo com mais força”, explicou Lucas Josa, analista da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual, na última edição do podcast do Future of Money.

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“Depois, tivemos um desfecho ainda mais negativo de tudo isso com o Silicon Valley Bank. Já vimos isso lá em 2008 por motivos diferentes, mas não deixa de ser uma corrida aos bancos que gera insolvência e resgate”, acrescentou Josa.

O cenário atual do mercado pode fazer com que o banco central norte-americano mude de ideia em relação à taxa de juros, em busca de tentar um equilíbrio entre a hiperinflação e a necessidade de liquidez dos bancos. Atualmente, especialistas já prevêem um aumento 0 ou de 0,25% na próxima reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC) para definir a nova taxa de juros.

As criptomoedas podem se apresentar como uma alternativa ao sistema bancário tradicional, mas ainda sofrem de alta volatilidade por conta dos acontecimentos macroeconômicos globais, como a inflação e a queda dos bancos. O bitcoin, que vinha subindo nos últimos dias após o Fed anunciar que iria honrar com os saques de clientes do Silicon Valley Bank, agora cai 4,7% nesta quarta-feira, 15.

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