ETFs de criptomoedas estão entre os mais rentáveis da bolsa brasileira em 2021 (Liliya Filakhtova/Getty Images)
Gabriel Rubinsteinn
Publicado em 23 de dezembro de 2021 às 16h49.
Última atualização em 29 de dezembro de 2021 às 10h47.
Um dos fatos mais relevantes do mercado cripto em 2021 foi o lançamento dos ETFs de criptomoedas no Brasil. Atualmente, a bolsa de valores brasileira já tem cinco produtos do tipo. Mas, além de atrair novos investidores para o mercado cripto, esses ETFs ficaram no topo da lista de mais rentáveis do ano.
Ao todo, a B3 tem 56 ETFs de renda variável listados para negociação, que seguem variados índices e têm diferentes temáticas. Dos cinco com maior rentabilidade de 2021, quatro são ligados ao mercado cripto, inclusive os dois primeiros colocados.
O ETF com maior rentabilidade da bolsa brasileira em 2021 foi o QBTC11, primeiro ETF exclusivamente de bitcoin da América Latina, que foi lançado em junho pela QR Asset e teve rentabilidade de 75,65% no ano - o cálculo foi feito no dia 20 de dezembro.
Depois, aparece o QETH11, da mesma gestora, porém focado no ether, a criptomoeda nativa da rede Ethereum. O fundo, lançado em agosto, valorizou 64,76%.
A terceira colocação ficou com o IVVB11, da BlackRock, que subiu 35,39%. Foi o ETF de melhor performance que não tem relação com o universo dos criptoativos, já que o fundo busca replicar o desempenho do índice S&P 500, que investe nas maiores empresas listadas em bolsas dos EUA.
O quarto e o quinto ETFs mais rentáveis de 2021 também são do mercado cripto: o BITH11 (33,33%) e o ETHE11 (32,4%), também de bitcoin e ether, respectivamente, mas geridos pela Hashdex.
Além dos ETFs mais rentáveis, o mercado cripto também tem alguns dos mais populares. O HASH11, também da Hashdex, que investe em uma cesta de ativos, foi o primeiro ETF cripto do Brasil e se tornou um dos maiores ETFs da bolsa brasileira em pouquíssimo tempo. O fundo, entretanto, não teve um desempenho tão bom quanto os outros ETFs cripto do país. Lançado em um momento em que o mercado cripto estava perto de suas máximas históricas, valorizou 8,5% desde que foi listado, em abril.
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