Hackathon Inteli Challenge contou com 23 projetos de 122 estudantes (Heitor Pinheiro/Reprodução)
Repórter do Future of Money
Publicado em 8 de maio de 2023 às 12h06.
O Inteli Challenge 2023 chegou ao fim no último domingo, 7, com uma premiação de R$ 75 mil para projetos apresentados por universitários e que idealizaram diferentes casos de uso para a tecnologia blockchain. O desafio contou, ao longo de três dias, com a mentoria e avaliação de integrantes de empresas renomadas no mercado de criptoativos.
O hackathon focado em blockchain foi o primeiro do tipo realizado pelo Inteli, uma faculdade brasileira focada em tecnologia e inovação. Ao todo, foram desenvolvidos, apresentados e julgados 23 projetos de aplicações da tecnologia por 122 alunos, com foco em aplicações para o mercado financeiro e divididos em cinco categorias.
Cada categoria definiu um vencedor, e os responsáveis pelas avaliações foram os representantes das cinco empresas patrocinadoras do hackathon: Mynt, corretora de criptomoedas do BTG Pactual, Hathor, o primeiro blockchain aprovado para o Sandbox Regulatório da CVM, Titanium Asset Management, Cartesi e GEAP.
As categorias foram definidas a partir das propostas de casos de uso definidas pelos patrocinadores:
Marcel Monteiro, head de Operações da Mynt, destacou em entrevista à EXAME que "a gente viu o nível dos candidatos, o empenho durante todo o tempo de preparo, codificação, idealização e pitch dos projetos. Ficamos bem felizes com os resultados e tivemos ideias bastante interessantes".
Diego Guareschi, CMO da Hathor, afirmou que a empresa "ficou amplamente e gratamente surpreendida" com o evento, com uma alta qualidade dos projetos e dos estudantes participantes. Já Ayron Ferreira, analista-chefe da Titanium Asset, citou um "balanço super positivo" com o evento, ressaltando os "projetos espetaculares" apresentados e ajudando a contribuir com a disseminação da tecnologia blockchain para jovens e empresas.
O projeto Car-bon foi o vencedor em duas categorias, a da Cartesi e da GEAP. A iniciativa é uma plataforma que permite que usa a tecnologia blockchain para medir emissões de CO2 por veículos e converter os dados em um token para compensação ambiental, que pode ser negociado usando a stablecoin BTG Dol. Anna Clara Müller, uma das estudantes responsáveis pela ideia, destacou que "nunca imaginei que eu fosse desenvolver um interesse tão forte por blockchain, eu era uma das pessoas que tinha um pouco de preconceito, não entendia muito bem, mas descobri que é uma tecnologia incrível".
A categoria da Mynt teve como campeão o StablePay, uma solução que busca promover a dolarização de patrimônio e câmbio automático entre o BTG Dol e estabelecimentos, para uso em pagamentos no dia a dia. Gabriel Farias Alves, um dos estudantes que participaram na criação do projeto, comentou que "a gente correu muito, o time inteiro, mas valeu à pena virar duas noites e a experiência foi muito legal".
Já o projeto TitanAnalytics, que usa inteligência artificial para fornecer informações e orientar decisões de investimento em criptomoeda, foi o campeão da categoria da Titanium Asset. O estudante Allan Casado, um dos criadores da iniciativa, disse à EXAME que "participar de um hackathon é uma loucura imensa", e destacou ganhos pessoais em áreas como comunicação, gestão de tempo e resiliência.
A iniciativa Refrescos, que oferece cashback em tokens de carbono para consumidores dependendo do nível de sustentabilidade dos produtos adquiridos, foi o campeão da categoria da Hathor. Uma das responsáveis pelo projeto, a estudante Julia Togni destacou que "pelo tempo ser muito curto, a gente concentrar o máximo possível de experiências e buscar o máximo possível de conhecimento".
*Com informações de Mariana Maria Silva, da EXAME
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