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Presidente do Fed pode fazer o bitcoin disparar até US$ 22 mil segundo analistas; saiba como

Decisões do banco central americano para conter a inflação no país podem impactar mercado de criptomoedas positivamente, apontam analistas

Em alta em outubro, bitcoin pode continuar a subir (Reprodução/Unsplash)

Em alta em outubro, bitcoin pode continuar a subir (Reprodução/Unsplash)

Encerrando outubro no verde, o mercado de criptomoedas tem capitalização acima de US$ 1 trilhão e seus principais ativos apresentam alta mensal. No entanto, um acontecimento está tomando conta dos ânimos de investidores do setor: a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto dos Estados Unidos (FOMC).

Na ocasião, o presidente do Federal Reserve, banco central americano, anunciará o próximo aumento na taxa de juro do país. A medida é amplamente utilizada para conter a hiperinflação. Nos Estados Unidos, a inflação bateu recordes de alta em 2022.

Cotado a US$ 20.425 no momento, o bitcoin já subiu cerca de 6% no último mês, de acordo com dados do CoinMarketCap. Historicamente, outubro tem sido um mês positivo para a principal criptomoeda.

(Mynt/Divulgação)

Segundo especialistas, o bitcoin pode disparar até US$ 22 mil nesta semana, dependendo da postura assumida por Jerome Powell, o presidente do Fed, na próxima reunião do FOMC em 2 de novembro.

“Há grandes chances do bitcoin quebrar o primeiro nível de US$ 22 mil nesta semana, já que os investidores parecem animados com as decisões que devem vir de Jerome Powell”, apontam analistas da Bybit, uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo em volume de negociação, segundo dados do CoinMarketCap.

A expectativa entre investidores e especialistas é que o Fed alivie a sua postura agressiva contra a inflação recorde no país, reduzindo os aumentos na taxa de juro.

Aumentos na taxa de juro são prejudiciais para as criptomoedas, já que podem causar o sentimento de aversão ao risco entre investidores. Além das criptomoedas, são classificados como ativos de risco as ações, por exemplo.

“Um afrouxamento da política de juros nos EUA irá animar os investidores e dará um sinal de que a inflação pode, em breve, ser totalmente controlada, voltando assim o ânimo dos investidores aos ativos de risco, como as criptomoedas e as ações de empresas de tecnologia”, aponta a análise da Bybit.

Neste sentido, aumentos menores podem gerar otimismo no setor. A expectativa é que no dia 2 seja definido o aumento de 0,75%, mesma taxa definida pelas últimas reuniões.

Segundo uma ferramenta de monitoramento do CME Group, a chance de o aumento ser de 0,75% é de 88%, ante 12% para uma elevação de 0,50%.

No entanto, para a reunião seguinte, em 14 de dezembro, a expectativa é mais equilibrada: 50,6% para uma alta de 0,75%, ante 44,3% para uma elevação de 0,50%. 5,1% ainda acredita em uma elevação de apenas 0,25%.

Ainda que chegue a disparar esta semana, os analistas da Bybit alertam que a alta não pode ser considerada uma mudança de tendência.

“Ainda estamos em um mercado de baixa e, nele, não acreditamos em um movimento de alta prolongado que possa, eventualmente, restabelecer o preço do bitcoin em US$ 40 mil”, afirma a análise.

Além do bitcoin, o ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, subiu cerca de 19% em outubro, segundo dados do CoinMarketCap. A segunda maior criptomoeda do mundo é cotada a US$ 1.563 no momento e pode chegar a ultrapassar o bitcoin no longo prazo, segundo especialistas.

Polygon e Avalanche apresentaram altas significativas, de 17,68% e 10,80% no mesmo período. No entanto, nenhuma conseguiu superar a dogecoin, que disparou quase 108%, de acordo com dados do CoinMarketCap. A criptomoeda é uma das queridinhas de Elon Musk, o magnata e recém-comprador do Twitter.

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