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Preço da Ethereum vai cair e terminar o ano em US$ 4,3 mil, projeta Citi

Banco foi na contramão do otimismo do mercado e divulgou expectativa de queda para a segunda maior criptomoeda do mundo

Ethereum: Citi projeta queda da criptomoeda nos próximos meses (Reprodução/Reprodução)

Ethereum: Citi projeta queda da criptomoeda nos próximos meses (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 16 de setembro de 2025 às 14h45.

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O Citi divulgou um novo relatório nesta terça-feira, 16, em que afirma que a Ethereum tem tendência de queda para os últimos meses de 2025. A projeção vai na contramão do otimismo atual do mercado, que espera novas altas após a criptomoeda bater um recorde de preço.

No relatório, o banco apresentou três cenários bastante distintos para o desempenho do ativo até o final do ano. No cenário mais pessimista, a criptomoeda despencaria para US$ 2,2 mil. Já no mais otimista, o ativo teria um salto até os US$ 6,4 mil.

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O banco também aponta o seu cenário "base", com maior probabilidade de se concretizar, em que o ether terminaria 2025 em queda em relação ao seu último recorde, valendo US$ 4,3 mil. Atualmente, a criptomoeda está cotada acima dos US$ 4,5 mil.

A visão do Citi é que a concretização dos cenários traçados depende do grau de atividade na rede. Quanto mais engajados os usuários do blockchain estiverem, maior tende a ser o preço da criptomoeda. Porém, até o momento, o banco vê um crescimento concentrado em redes adjacentes.

A avaliação do banco é que o preço atual do ether está supervalorizado em relação ao seu preço esperado considerando o grau de atividade no blockchain e nas redes associadas. Ele atribui a valorização excessiva a um forte otimismo no mercado e fortes fluxos de investimento.

A alta recente da criptomoeda é um resultado da "animação" de investidores em torno das teses de disseminação da tokenização de ativos e das stablecoins. Os dois casos de uso beneficiariam diretamente o ether, o que acabou resultando na forte valorização recente.

O Citi também pontua que, apesar dos investimentos nos ETFs da criptomoeda serem menores que os aportes nos ETFs de bitcoin, o impacto no preço acaba sendo maior. Entretanto, o banco espera que esses investimentos sejam limitados pela capitalização de mercado menor do ativo.

No cenário mais amplo, o banco ressalta que as bolsas de valores dos Estados Unidos já estão operando em níveis próximos ao estimado pelo Citi, o que sugere que há pouco espaço para novas valorizações e fluxos de investimento para ativos considerados de risco, caso das criptomoedas.

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