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Polkadot, Solana e Terra lideram nova queda generalizada no mercado cripto

Os mercados de criptomoedas estão em queda após forte pressão vendedora em ativos de risco por conta de temores com a inflação e a nova variante do coronavírus

Já as criptomoedas-meme, apresentaram quedas menores (D-Keine/Getty Images)

Já as criptomoedas-meme, apresentaram quedas menores (D-Keine/Getty Images)

Coindesk

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Publicado em 10 de dezembro de 2021 às 12h23.

Os tokens nativos dos blockchains Solana (SOL), Terra (LUNA) e Polkadot (DOT) estão entre os que apresentaram as maiores quedas na manhã desta sexta-feira, 10, em meio a uma nova queda generalizada no mercado de criptomoedas, mostram dados de várias fontes.

A DOT era negociada por aproximadamente 27 dólares durante o horário comercial asiático, uma queda de 7% em relação ao pico de quinta-feira, 9, de 30,16 dólares. O preço da SOL caiu 6,6%, para 178 dólares, enquanto o token LUNA, do blockchain Terra, é negociado a 69,43 dólares, uma queda de 8% em relação à alta de 76,72 dólares de quinta-feira, 9.

(TradingView/Coindesk)

A queda do preço da SOL foi parcialmente impulsionada por problemas técnicos, já que a rede esteve bastante lenta durante o fim do horário comercial nos EUA. A rede é capaz de processar mais de 2 mil transações por segundo em seu blockchain de alta velocidade, que chegava a apenas 500 transações por segundo.

Alguns esperam que a queda no preço do token da Solana continue até que um grande nível de suporte seja alcançado. “SOL/USD está caminhando para o nível de suporte diário de 145 dólares”, disse Phil Gunwhy, CMO da Blockasset, plataforma de empréstimos baseada na rede Solana. “Não há muito suporte substancial ao longo do caminho até essa marca, apenas o nível diário de 155,50 dólares, que não parece muito convincente em termos de sua força motriz potencial.”

Enquanto isso, os fundamentos permanecem fortes para criptomoedas de grande capitalização, como DOT e LUNA. O aguardado recurso “parachain” da Polkadot foi ao ar no mês passado, permitindo que investidores e a comunidade bloqueassem a movimentação de seus tokens DOT em um leilão para outros blockchains, que são construídas sobre o blockchain principal da Polkadot. Em troca, os investidores recebem os tokens nativos do blockchain secundário.

De acordo com dados da DeFiLlama, os aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi), que oferecem empréstimos, negociações e outras atividades financeiras no blockchain, bloquearam mais de 13 bilhões de dólares em LUNA e outros ativos baseados na Terra como UST, com os fundamentos da LUNA ainda mais fortalecidos por um mecanismo de queima de tokens que foi implementado em novembro.

Criptomoedas-meme apresentam quedas menores do que blockchains de primeira camada

As criptomoedas-meme, como dogecoin e shiba inu, tiveram quedas relativamente menores - caindo 3,7% e 4,0%, para US$ 0,18 e US$ 0,000032 dólares, respectivamente. Enquanto isso, as moedas associadas aos concorrentes da Ethereum, Algorand e Cardano, caíram 4,8% e 6,2% cada. O token da Avalanche, outra rede de primeira camada, cai 3,4% até o momento.

Os sistemas populares da Ethereum, como a corretora descentralizada Uniswap e o jogo de metaverso Axie Infinity, estavam entre os outros tokens que tiveram mais perdas durante o horário comercial asiático, caindo 9% em relação às altas de quinta-feira.

As quedas foram impulsionadas principalmente pela técnica e seguiram as do bitcoin, a maior criptomoeda do mundo por capitalização de mercado, que caiu para 47.440 dólares em relação à alta de quinta-feira de 50.910 dólares.

Ativos de risco global como bitcoin caíram na manhã de quinta-feira, 9, logo após a agência de classificação Fitch rebaixar Evergrande, um conglomerado imobiliário chinês com cerca de 300 bilhões de dólares em dividendos. A Fitch afirma que a Evergrande está inadimplente e não pagará seus investidores, gerando temores de uma liquidação iminente em outros mercados.

Os sentimentos do mercado também foram prejudicados por temores de inflação, com os planos do Federal Reserve dos EUA de conter sua política monetária generosa e a disseminação da nova variante do coronavírus, a Omicron.

Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização da Coindesk

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