Mineração do bitcoin usa computadores potentes para resolver problemas matemáticos complexos e validar transações (Bloomberg/Getty Images)
O poder computacional das máquinas usadas para minerar bitcoin atingiu um novo recorde no sábado, 1, em uma tendência de alta mesmo com a cotação da criptomoeda mantendo uma oscilação em torno dos US$ 20 mil nas últimas semanas.
Os dados compilados pelo site Blockhain.com apontam que a taxa de poder computacional, a chamada "hash rate", subiu para 240,208 milhões de hashs por segundo.
O termo "hash rate" se refere ao poder computacional total usado pelos hardwares de uma mineradora para validar e confirmar transações na rede, parte do processo de mineração do bitcoin.
Uma taxa de hash mais alta garante maior segurança contra ataques ao blockchain, como um ataque de 51%, no qual um minerador mal intencionado que controle mais de 51% do poder computacional da rede se torna capaz de reverter ou manipular transações.
A taxa é medida levando em conta o número de blocos minerados nas últimas 24 horas e a atual dificuldade desse processo. Pelos dados do site, a dificuldade atual da rede também atingiu um nível recorde em 13 de setembro, mas teve leve recuo no início de outubro.
O lucro dos mineradores com a atividade, entretanto, está distante do maior valor já registrado, de pouco mais de US$ 70 milhões por dia em outubro de 2021. Atualmente, o lucro total está em US$ 19,05 milhões diários.
A mineração do bitcoin envolve a chamada prova de trabalho (proof-of-work), em que mineradores usam computadores potentes para resolver problemas matemáticos complexos e validar transações, criando novos blocos que registram movimentações financeiras.
Em um estudo divulgado na última terça-feira, 27, pela Universidade de Cambridge, pesquisadores afirmam que a alta na hash rate ocorre devido à migração para equipamentos mais eficientes.
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