Future of Money

Plataforma de investimento social que une DeFi e NFTs capta R$ 16 milhões

A plataforma almeja permitir que novatos sigam “os melhores investidores em DeFi” e tenham acesso à ideias exclusivas de negociação

Thomas Scaria e Shelby Thomas, fundadores da Prysm (Coindesk/Prysm/Reprodução)

Thomas Scaria e Shelby Thomas, fundadores da Prysm (Coindesk/Prysm/Reprodução)

Coindesk

Coindesk

Publicado em 21 de setembro de 2021 às 18h07.

Última atualização em 21 de setembro de 2021 às 22h25.

A Prysm, plataforma de investimento social focada em criptoativos, finanças descentralizadas (DeFi) e tokens não-fungíveis (NFTs), lançou sua primeira versão da rede ao público, sob o financiamento de 3 milhões de dólares.

A rodada foi liderada pela North Island Ventures com a participação de Polychain Capital, Reciprocal Ventures, Leminscap, CMT Digital, Free Company, Alameda Ventures, Infinite Capital, Flow Ventures e Drops Foundation, segundo anúncio da companhia nesta terça-feira, 21.

Na dinâmica contemporânea, investidores de cripto não conversam com um assessor ou algum outro especialista técnico de Wall Street, mas com seus amigos nas redes sociais, ou até mesmo estranhos na internet. É claro que a disrupção do modelo de assessoria de investimentos tradicional não é novidade, mas o “investimento social 1.0”  também não atende os requisitos, de acordo com Thomas Scaria, cofundador da Prysm.

Os efeitos reais da rede de investimento social têm sido prejudicados até agora por plataformas inconsistentes, fechadas e centralizadas, disse Scaria em entrevista. Além disso, a próxima geração de criadores de valor econômico vai querer possuir verdadeiramente sua audiência e ter mais fontes de monetização. Em outras palavras, de forma parecida à Substack e eToro.

“A Web 3 permite a criação de um novo mundo no ramo dos investimentos sociais”, contou Scaria. “DeFi, por exemplo, é a ligação econômica que desbloqueia novos efeitos em cadeia. NFTs permitem que criadores tenham relações mais próximas com seus fãs. Tudo isso permite que os criadores tenham seus próprios currículos e audiência, e eu acho que o investimento social irá evoluir para uma nova economia online”.

Usuários podem conectar sua carteira digital da MetaMask na Prysm, criar um perfil e estipular que tipo de investimentos o interessam, sejam NFTs, swing trade ou “caça ao tesouro” (encontrar moedas de baixo valor de mercado em plataformas como a Uniswap). Depois disso, a plataforma sugere perfis de investidores relevantes que combinem com o perfil do usuário para que ele os siga.

A plataforma também oferece certa transparência e verificação, já que a Prysm garante que os investidores realizam seus aportes pautados no que publicam na rede, afirmou Scaria. Ainda existem formas interessantes de incentivo para que os investidores revelem seus “alfas” para os fãs.

“Nós fizemos esse ‘criador de ideias’, onde investidores podem sugerir ideias para que seus fãs as copiem”, disse Scaria. “Eles podem utilizar essas ideias para criar NFTs pontuais e ter acesso exclusivo aos seus super-fãs. Então eles podem criar apenas 5 desses ativos e cobrar 500 dólares cada, e apenas os detentores desses NFTs têm acesso a essa ideia de negociação”.

Uma série de investidores anjo também se uniram à rodada de investimento, incluindo Zane Tackett, Tony Sheng, Imran Khan, Qiao Wang, Clay Robbins, Regan Bozman, Sergei Chan e Marc Weinstein.

Texto traduzido e republicado com autorização da Coindesk

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube

Acompanhe tudo sobre:BlockchainCriptoativosNFTsVenture capital

Mais de Future of Money

Allianz realiza investimento de R$ 4 bilhões na MicroStrategy e ganha exposição ao bitcoin

Criptomoeda Chill Guy salta 3.000% em 7 dias, mas criador do meme ameaça derrubar ativo

Mulher se defende após jogar fora R$ 4 bilhões em bitcoin do ex: "Espero que ache para calar a boca"

Presidente de El Salvador sugere programa de "aluguel de vulcão" para mineração de bitcoin