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Plataforma cripto do BTG atualiza carteira recomendada e prevê alta do bitcoin

Tensão regulatória e gigantes do mercado financeiro investindo em iniciativas com bitcoin justificam otimismo da Mynt em nova edição de carteira recomendada

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 4 de julho de 2023 às 09h33.

A Mynt atualizou na última segunda-feira, 3, a sua carteira recomendada para clientes. A plataforma de criptoativos do BTG Pactual enxerga maior potencial no bitcoin, maior criptomoeda em valor de mercado, após tensões regulatórias nos Estados Unidos e gigantes do mercado financeiro como BlackRock e Fidelity anunciarem iniciativas com bitcoin.

Dividida entre os perfis conservador, moderado e sofisticado, a carteira recomendada da Mynt utiliza a análise setorial para classificar os protocolos com maior destaque no mês e já está em sua quarta edição, disponível para os clientes da plataforma.

Para o perfil conservador, a Mynt recomendou o aumento na exposição em bitcoin e a redução na exposição em ether. A medida se dá devido à escalada no otimismo em relação à primeira criptomoeda do mundo.

Mais bitcoin, menos ether

Enquanto a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) processa as corretoras Binance e Coinbase pela oferta irregular de valores mobiliários não registrados, citando diversas criptomoedas mas não o bitcoin, gigantes do mercado financeiro lançam plataformas e solicitam autorização para ETFs de bitcoin à vista.

“Em resposta ao atual cenário de tensão regulatória, marcado pela classificação de alguns criptoativos como valores mobiliários pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), optamos por uma estratégia de aumentar a exposição ao bitcoin e diminuir a exposição a outros ativos com maior risco regulatório. O bitcoin é o criptoativo com o menor risco regulatório, uma vez que autoridades da SEC afirmaram que o ativo não é classificado como valor mobiliário de acordo com o Teste de Howey, ao contrário das outras criptomoedas que estão em processo de discussão e definição”, afirmaram os especialistas da Mynt no documento.

Caso aprovados, os ETFs de bitcoin da BlackRock, Fidelity e outas gigantes do mercado podem atrair capital para o setor, fazendo com que a cotação do bitcoin suba. A criptomoeda já foi beneficiada pelo otimismo de investidores nas últimas semanas e acumula alta de quase 87% em 2023.

Já em relação ao ether, a redução na exposição na carteira conservadora se deve ao aumento na exposição de bitcoin, segundo a Mynt.

“Reduzimos a exposição ao ether nas carteiras conservadora e moderada, utilizando o capital para aumentar a exposição ao bitcoin. Optamos por essa movimentação por acreditar que o momento de mercado está mais favorável para o bitcoin, devido às questões regulatórias e à entrada de grandes participantes do mercado tradicional no desenvolvimento de novos veículos para facilitar o acesso de capital institucional ao bitcoin”, explica o documento, disponível na íntegra para clientes da plataforma.

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