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PicPay: banco digital vai voltar a oferecer investimentos em cripto (PicPay/Divulgação/Divulgação)
Editor do Future of Money
Publicado em 16 de julho de 2025 às 12h00.
O PicPay vai retomar a oferta de criptomoedas para os seus clientes após um ano e meio de pausa. A informação foi compartilhada com exclusividade à EXAME nesta quarta-feira, 16, com o banco digital atribuindo a decisão ao avanço da regulação do setor no Brasil e à própria demanda dos seus clientes.
Em 2023, a empresa anunciou que faria uma pausa na oferta de cripto devido a uma "incerteza regulatória" no Brasil e a uma baixa adesão dos seus usuários. Agora, a avaliação da fintech é que os dois pontos mudaram. De um lado, ela destaca não apenas o avanço regulatório para o setor, mas também uma "maturidade crescente do mercado de criptoativos".
Ao mesmo tempo, aponta uma "aderência ao perfil dos clientes, que demandavam o retorno do serviço". Segundo o comunicado, "a decisão reforça a visão de longo prazo do PicPay para o setor e marca uma nova etapa na sua estratégia de negócios digitais".
Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente executivo de Novos Negócios do PicPay, afirma que, desde 2023, "o mercado evoluiu, a regulação avançou, e isso se reflete na demanda dos clientes, que seguem engajados e pedem o retorno desde então. Cada vez mais, vemos os criptoativos ocupando um espaço relevante na carteira dos brasileiros e fazendo parte da rotina financeira das pessoas”.
A retomada da oferta envolverá a disponibilização de 12 criptomoedas para negociação pelos clientes: bitcoin, ether, USDC, Uniswap, Chainlink, Litecoin, Polygon, Bitcoin Cash, Aave, Solana, XRP e Dogecoin. Segundo a empresa, a liberação desses ativos para os usuários será feita "de forma gradual".
"Entre os recursos disponíveis está o alerta de preços, que notifica o usuário sempre que a moeda estiver em alta ou baixa dentro de uma faixa definida pelo cliente, como 5% ou 10%. Além disso, transações de compra ou venda acima de R$ 100 terão taxa zero no início da operação", anunciou o PicPay.
A empresa também destacou que a retomada da oferta de criptomoedas "não é um movimento pontual, mas parte da estratégia do PicPay para complementar seu portfólio de produtos financeiros e não financeiros". Chamon pontua que, na época do primeiro lançamento desses ativos, "em menos de sete meses, já tínhamos mais de um milhão de usuários negociando cripto no app. Isso mostra o quanto o tema conversa com o perfil do nosso cliente".
"Nosso produto não responde a uma moda, mas a uma mudança estrutural no sistema financeiro", destaca o executivo. Chamon afirma que o PicPay também conta com um cronograma para expandir a oferta de criptomoedas em seu aplicativo, oferecendo novos tokens e também adicionando funcionalidades para melhorar a experiência dos usuários.
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