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Pesquisa: um em cada três jogadores trocaria emprego por game play-to-earn

Pesquisa liderada por comunidade de jogos em blockchain afirma que 32% dos jogadores deixaria o emprego para passar o tempo todo jogando, entre outras descobertas

Pesquisa também descobriu que a maioria dos jogadores utiliza renda do jogo para sustento (Axie Infinity/Divulgação)

Pesquisa também descobriu que a maioria dos jogadores utiliza renda do jogo para sustento (Axie Infinity/Divulgação)

Uma comunidade de jogos em blockchain entrevistou seus jogadores entre 15 de fevereiro e 7 de março de 2022 e descobriu que um em cada três estaria disposto a deixar seu emprego formal para transformar os jogos play-to-earn em sua principal fonte de renda.

Dos 1.103 entrevistados, a maioria está nas Filipinas e, dentre os que têm emprego, a média salarial é de US$ 316. O valor é equivalente a R$ 1.600, um pouco mais que o salário mínimo brasileiro.

“Muitos estão prontos para abandonar seus outros empregos para jogar jogos com NFTs, pois eles poderiam ganhar o mesmo, se não mais, jogando”, afirma John Stefanidis, CEO da Balthazar.

No entanto, a maioria (59%) afirmou preferir manter o jogo como uma renda extra enquanto possui um emprego principal. Mais de dois terços (65%) disseram que precisariam ganhar no mínimo US$ 42 para considerar deixar o emprego para jogar em tempo integral. Dentro destes 65%, 55% disseram que precisariam ganhar entre US$ 1 e US$ 20 por dia para se dar ao luxo de deixar o emprego atual para jogar.

Os desempregados somam 69%, e a maioria são estudantes que afirmam utilizar a renda dos jogos para necessidades básicas e pessoais, como moradia e contas (52%), enquanto 19% afirma utilizar o dinheiro para pagar despesas de educação.

Além disso, a pesquisa da Balthazar descobriu que a renda proporcionada pelos jogos play-to-earn não favorece apenas os jogadores, mas também seus amigos e familiares. 63% dos entrevistados afirmaram apoiar financeiramente pelo menos uma outra pessoa, enquanto 5% apoia financeiramente de 6 a 10 pessoas.

(Mynt/Divulgação)

A Balthazar é uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO) que promove o acesso aos jogos play-to-earn por meio de “bolsas” que incluem os NFTs necessários para os principais jogos, como Axie Infinity, Thetan Arena e Pegaxy. O modelo fez sucesso inicialmente com a Yield Guild Games, a maior comunidade do gênero, focada em Axie Infinity, e já chegou no Brasil, por meio de Heloísa Passos, CEO da Sp4ce Games.

A DAO ainda fechou uma parceria com o jogo Splinterlands e a Side Door Ventures para o aluguel de US$ 1 milhão em ativos do jogo, cuja gestão vai proporcionar a distribuição de 3 mil bolsas para novos jogadores.

John Stefanidis, o CEO da Balthazar, se demonstra extremamente otimista quanto ao futuro da tecnologia. “Acreditamos que os jogos play-to-earn serão o maior disruptor no espaço de criptomoedas este ano, bem como na indústria de videogames, à medida que mais empresas de jogos, detentores de criptomoedas e investidores tradicionais estão investindo no espaço”, disse.

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