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Parceria quer impulsionar moedas sociais no Brasil com tecnologia blockchain

Projeto piloto do Instituto Plexos, EDinheiro e Chainlink quer criar modelo para disseminação de moedas digitais sociais

Blockchain: tecnologia pode impulsionar moedas sociais (Reprodução/Reprodução)

Blockchain: tecnologia pode impulsionar moedas sociais (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 29 de julho de 2025 às 17h21.

Última atualização em 29 de julho de 2025 às 17h39.

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A Chainlink, o Instituto Plexos e a EDinheiro anunciaram nesta terça-feira, 29, uma nova parceria que busca incentivar a criação e a disseminação de moedas sociais pelo Brasil. Para isso, a parceria vai criar um projeto piloto de uma moeda social em blockchain em Indiaroba, Sergipe.

A cidade de Indiaroba conta com aproximadamente 18 mil habitantes, com mulheres marisqueiras sendo a base da economia local. A moeda social foi batizada de Aratu e foi criada na Rede Blockchain Brasil (RBB), uma rede pública desenvolvida pelo TCU e pelo BNDES.

"Como um caso de uso oficial do RBB, a iniciativa demonstra o potencial da rede para impulsionar o desenvolvimento econômico inclusivo e descentralizado, destacando como a tecnologia blockchain pode fortalecer a resiliência local e promover a inovação em uma infraestrutura pública digital descentralizada", dizem os envolvidos.

A expectativa é que a Aratu seja o "início de um novo capítulo para as moedas digitais sociais criadas especificamente para atender comunidades e indivíduos desatendidos". O piloto será apresentado como um modelo que pode ser replicado em outras regiões pelo Brasil.

A EDinheiro é uma plataforma com mais de 180 moedas sociais criadas desde o lançamento. A ideia é que a Chainlink e a tecnologia blockchain sejam usadas para "aprimorar a transparência, aumentar a inclusão financeira e apoiar a governança comunitária democrática para populações carentes".

No caso da Chainlink, a tecnologia da organização será usada para conectar dados dentro e fora de redes blockchain, facilitando a automação de processos de verificação e auditoria das moedas, assim como o cumprimento com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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Camila Rioja, presidente do Instituto Plexos, avalia que "a adoção do padrão Chainlink e a evolução da plataforma EDinheiro para blockchain representam um passo decisivo para ampliar a transparência e garantir o impacto social das moedas sociais, garantindo autonomia para as comunidades locais".

Thomas Trepanier, head de Desenvolvimento de Negócios na América Latina e no Canadá da Chainlink, disse que a parceria deve trazer mais "transparência, acessibilidade e conectividade" para as moedas sociais brasileiras.

Para João Joaquim, coordenador do Instituto EDinheiro, o projeto mostra como a tecnologia pode ser usada para "fortalecer o que mais importa: as pessoas e a economia solidária".

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