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Bitcoin: OranjeBTC estreia na B3 com foco na criptomoeda (B3/Divulgação/Divulgação)
Editor do Future of Money
Publicado em 7 de outubro de 2025 às 12h03.
Última atualização em 7 de outubro de 2025 às 14h21.
A OranjeBTC estreou nesta terça-feira, 7, na Bolsa de Valores. A empresa chega à B3 trazendo a "primeira estratégia 100% voltada ao bitcoin" da América Latina e com uma reserva da criptomoeda que já supera a casa dos R$ 2 bilhões, além da promessa de aumentar esse número.
A companhia realizou um IPO reverso, quando uma empresa compra as ações de uma companhia que já está listada em uma bolsa de valores. A OranjeBTC adquiriu no início de setembro os papéis da Integraus, uma plataforma de cursinhos pré-vestibular que pertencia ao grupo Bioma Educação.
Após a aquisição de todas as ações da empresa, a OranjeBTC optou por manter a abertura de capital na B3, realizando nesta terça-feira a estreia oficial dos novos papéis. A companhia promete "acelerar a adoção do Padrão Bitcoin no mercado brasileiro".
Para isso, pretende desenvolver uma estratégia de "tesouraria robusta", usando a criptomoeda como seu principal ativo de reserva, e iniciativas de educação, pesquisa e investimento voltadas à criptomoeda. O CEO da empresa é Guilherme Gomes, com passagens pela Bridgewater Associados e Swan Bitcoin.
A OranjeBTC conta com mais de 3,5 mil unidades de bitcoin na sua reserva, avaliados em mais de R$ 2 bilhões, considerando a cotação atual da criptomoeda. Durante a estreia na B3, a empresa informou que adquiriu R$ 15,5 milhões em unidades entre os dias 25 de setembro de 6 de outubro.
A empresa pretende realizar compras periódicas da criptomoeda, seguindo as mesmas estratégias de companhias que criaram reservas corporativas de cripto nos Estados Unidos e em outros países. As operações devem ser custeadas via recursos próprios, emissão de dívida ou com ofertas secundárias de ações.
Com a reserva atual, a OranjeBTC já conta com a maior reserva de bitcoin do Brasil e da América Latina. A empresa superou a Méliuz, que foi a primeira empresa com ações na bolsa brasileira a criar uma reserva da criptomoeda. Atualmente, a companhia tem pouco mais de R$ 360 milhões em unidades do ativo.
A própria Méliuz havia superado recentemente o Mercado Livre e assumido a liderança na América Latina para esse tipo de reserva. Agora, as duas empresas ficam atrás da OranjeBTC, que também entrou na lista das 25 maiores reservas corporativas da criptomoeda.
Guilherme Gomes afirma que "a OranjeBTC nasce para liderar essa transição na América Latina, consolidando o uso do bitcoin e construindo a ponte para que pessoas, empresas e instituições da região tenham conhecimento e acesso a essa nova classe de ativo global".
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