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O futuro da música: como o blockchain está transformando o setor

Uso do blockchain no setor musical pode fortalecer a imutabilidade e garantir uma segurança jurídica para a indústria

Setembro Amarelo: Spotify se une a campanha de prevenção ao suicídio 
 (Merlas/Thinkstock)

Setembro Amarelo: Spotify se une a campanha de prevenção ao suicídio (Merlas/Thinkstock)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 24 de agosto de 2024 às 10h00.

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Por Yan Martins*

O uso da tecnologia blockchain já deixou de ser utilizado apenas no ramo das moedas digitais. Um dos setores que já utilizam essa tecnologia é o setor da música, que de acordo com dados do relatório da Pró-Música (Produtores Fonográficos Associados) e do IFPI (International Federation of the Phonographic Industry), houve um aumento de 13,4% do crescimento do mercado, em relação ao no passado, chegando a um total de R$2,9 bilhões de faturamento.

Com objetivo de trazer controle sobre produtos musicais, com músicas ou composições vinculadas a um token rastreável e intransferível, o blockchain ganha destaque por trazer transparência e melhor gerenciamento de direitos autorais para profissionais da indústria musical. É uma ferramenta que pode ser utilizada em produtos como por exemplo: streaming, NFTs (tokens não fungíveis) e tokens de música.

Com isso, os artistas ganham em autonomia na administração de suas carreiras, trazendo transparência, gerenciamento de direitos autorais, proteção e valorização dos trabalhos produzidos, seja ele independente ou não.

O uso do blockchain no setor musical fortalece a imutabilidade e garante uma segurança jurídica para a indústria, a tecnologia vai permitir que os artistas tenham a garantia e a validade do seu trabalho, comprovando legalmente e tecnologicamente que o artista é dono daquela canção ou obra.

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Royalties em blockchain

Outro benefício para o mercado musical é o uso dos royalties por meio do blockchain. Além dos benefícios já citados, os artistas também poderiam se beneficiar de um sistema para garantir o pagamento das remunerações em tempo real. Isso garantiria uma confiabilidade maior em relação a toda a estrutura que envolve o ecossistema da música.

O blockchain pode ser usada nos contratos, informações, agendas, pagamentos, tudo que envolve a carreira musical do artista. Essa tecnologia é uma revolução da Web3 que está cada dia mais inserida em universos que antes era inimaginável estar, é uma mudança muito grande para a indústria musical no geral.

*Yan Martins é CEO da Hathor Labs.

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