Geração Z é composta pelos nascidos depois da segunda metade dos anos 90 (metamorworks/Getty Images)
A forma como os brasileiros enxergam as oportunidades de investimento mudou nos últimos anos. Os novos negócios, como NFTs, criptomoedas e startups passaram a ser enxergados de forma inovadora e fizeram com que o Brasil se tornasse um polo de grandes movimentações econômicas no setor, de acordo com a MatchBet.
A redução dos gastos com lazer externo durante os anos de pandemia pode ser a principal razão para o avanço do mercado brasileiro no setor. O publicitário Lucas Nascimento, de 27 anos, investe em criptomoedas e ações de empresas brasileiras e norte-americanas desde 2019.
“O mercado financeiro oferece diversas opções, das mais seguras às mais arriscadas, para quem busca acumular patrimônio e ter uma renda passiva que possa auxiliar o orçamento pessoal. Indico para todos os meus amigos”, disse.
As opções de investimento digital se aproximam do dia a dia dos jovens e faz com que eles possam ter um complemento em sua renda, que não costuma ser alta, por trabalharem em cargos iniciais dentro de empresas, como os estágios, ou dependerem da mesada dos pais.
É o caso de Anny Gabrielle, de 19 anos, que desde os 16 aplicava o dinheiro que ganhava dos pais em tesouro direto, CDBs, FIIs e ações. “Aprendi que quando você coloca seu dinheiro em um único meio é mais arriscado do que ter um pouco de tudo. Após estudar o suficiente para ter mais segurança, escolhi onde colocar o dinheiro para ter um bom potencial de crescimento futuro e agora também invisto em criptomoedas”, explicou a estudante.
O estudo da MatchBet revela que muitos da geração millennial, por terem presenciado uma época de crise econômica e o plano Collor, deixaram os investimentos em segundo plano para adquirir bens físicos, como carros e imóveis. Mas não é o caso da geração Z, nascida a partir da metade dos anos 90.
Uma pesquisa feita pela consultoria CB Insights revela que, em 2021, o Brasil registrou recordes de aportes em novas empresas latinoamericanas, chegando a 14,8 bilhões de dólares investidos, o dobro de 2020. As criptomoedas também se destacam entre os jovens.
Em uma pesquisa feita em 2022 pela Toluna, dados mostram que entre os investidores de criptomoedas no geral, 40% manifestaram otimismo em relação à valorização de longo prazo e 33% disseram que resolveram apostar nas criptomoedas apenas como uma forma de diversificar suas carteiras.
“É um modelo excelente e inovador. Vejo que o aumento de opções no mercado de criptomoedas, NFTs e empresas está ganhando cada vez mais espaço na vida dos investidores, e quanto mais opções confiáveis e seguras à disposição, melhor para todos”, opinou Lucas Nascimento, sobre os modelos que estão ganhando espaço no mercado.
O programador Wanderley de Abreu Junior desenvolveu uma criptomoeda para a MatchBet e explica que por ter uma alta volatilidade, esta classe de ativos tem atraído o interesse de investidores.
“O mercado de criptoativos é relativamente novo e, por serem disruptivas, os ganhos são maiores do que no mercado convencional”, afirmou o programador, que tem seu nome ligado a instituições como a NASA e as agências espaciais da Europa e Japão.
“As criptomoedas vêm se destacando no mercado e têm algumas vantagens sobre as moedas físicas e outros meios de pagamentos: a praticidade que o investidor tem para acessar os fundos pela mesma plataforma através da qual investe nas demais classes de ativos, segurança digital, criptografia, e por fim a transparência, já que todas as informações ficam disponíveis para qualquer pessoa em sua blockchain - sistema que se destaca no mundo cripto”, concluiu Wanderley.
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