Trabalhos de 16 fotógrafos e artistas foram transformados em NFTs da National Geographic (Cristina Goettsch Mittermeier/National Geographic/Reprodução)
A revista National Geographic, uma das mais famosas do mundo, anunciou nesta terça-feira, 10, o lançamento de uma coleção de tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) em uma parceria com a plataforma Snowcrash para comemorar o seu aniversário de 135 anos de existência.
A colaboração resultou em 16 fotografias tiradas por fotógrafos da revista e que também foram trabalhadas por artistas digitais. Elas serão transformadas em 1888 tokens - ano de fundação da National Geographic - que serão negociados a partir de 17 de janeiro, quando haverá uma venda primária.
A coleção de NFTs é a primeira lançada pela National Geographic e recebeu o nome de "GM: Daybreak Around the World" (Bom Dia: Amanhecer ao redor do mundo, em tradução livre). Ela representa uma "oportunidade de crescer, conectar, contribuir, realizar e experimentar através da renovação, possibilidades e oportunidades ilimitadas".
Para a revista, a coleção representa um movimento constante de "ampliar ainda mais os limites de narrativas inovadoras, promover acesso e inclusão, elevar nossos criadores e a fotografia como um meio poderoso para contar histórias impactantes".
A National Geographic avalia que os NFTs representam uma "nova aurora na exploração da forma de contar histórias" com a Web3. Cada fotógrafo registrou o amanhecer em diferentes localidades do globo, que também foram enviados para os membros que ingressaram na comunidade da revista.
Até o momento, a Snowcrash não informou qual será ao valor de compra de cada NFTs. Futuramente, eles poderão ser negociados em um mercado secundário. Os tokens foram criados no blockchain Polygon.
Ainda de acordo com a plataforma, será possível comprar os tokens usando cartão de crédito ou débito, sem a necessidade de possuir criptomoedas. Também não será preciso ter uma carteira digital para armazenar os criptoativos, já que ela pode ser criada no momento da compra no site da Snowcrash.
A National Geographic destaca que os artistas são divididos entre "novatos no mundo Web3 e algumas figuras proeminentes na comunidade de NFTs", e que eles contribuíram com "históricas únicas", indo desde de formas mais tradicionais de documentação até "explorações de oportunidades narrativas".
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