(Getty Images/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 8 de março de 2024 às 12h00.
No cenário em constante evolução da usabilidade do blockchain, uma revolução tecnológica está acontecendo. Porém, por trás dos avanços e das transformações, há um grupo ainda frequentemente subestimado mas incrivelmente importante para seu sucesso: as mulheres.
Nos últimos anos, temos testemunhado uma crescente presença feminina neste setor, trazendo consigo uma perspectiva única, habilidades incomparáveis e uma paixão inabalável pela tecnologia. No entanto, apesar dos progressos significativos, as mulheres ainda enfrentam desafios consideráveis à medida que navegam pelo complexo mundo da Web3.
É fundamental reconhecer a importância das mulheres no mercado de trabalho, sobretudo vinculado às inovações: suas contribuições são multifacetadas e abrangentes. Desde liderar projetos inovadores, agregar ferramentas inerentes a esse gênero até promover a inclusão e a diversidade, desempenhamos um papel fundamental na formação do futuro desta tecnologia.
A presença feminina não só enriquece a indústria com uma variedade de perspectivas, mas também impulsiona a inovação ao desafiar as normas existentes e oferecer soluções criativas para problemas complexos. Vivemos em uma economia participativa e descentralizada, onde visões diferentes agregam pensamentos analíticos e estratégicos que enriquecem as soluções que nos propomos a construir.
No entanto, apesar dos avanços, as mulheres continuam enfrentando obstáculos significativos no ecossistema Web3. A falta de representação em cargos de liderança e o viés de gênero persistente são desafios que ainda precisam ser superados e incluídos em nossas agendas.
As mulheres muitas vezes enfrentam barreiras de acesso a oportunidades de emprego, financiamento e investimento para seus projetos, limitando assim seu potencial de crescimento e impacto. Além disso, a falta de inclusão em comunidades, empresas e eventos do setor pode criar um ambiente desencorajador para quem deseja ingressar ou progredir nesta área.
Na minha perspectiva, a diversidade não é apenas uma questão de equidade, mas uma estratégia para impulsionar a inovação e o sucesso sustentável de novos negócios e estratégias corporativas. Acredito que a inclusão de mulheres não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma vantagem competitiva para as empresas que buscam se destacar em um mercado competitivo, globalizado e sem fronteiras.
Para superar esses desafios é essencial um compromisso coletivo com a promoção da igualdade de gênero e a criação de um ambiente inclusivo. E, em primeiro lugar, as empresas e organizações do setor devem implementar políticas e práticas que promovam a diversidade e a equidade, desde a contratação até o desenvolvimento profissional.
Ao reconhecer e valorizar tais contribuições temos uma oportunidade real de liderar a conversa sobre o que a Web3 se tornará no futuro. Estar à mesa e não ter medo de tomar decisões, definir estratégias e abraçar a flexibilidade quando for necessário é um ato corporativo de visão alinhado ao novo mundo que estamos criando.
A incerteza pode ser desconfortável, especialmente quando nos sentimos intimidados pelo desconhecido. No entanto, é das mulheres que enfrentam o desafio com coragem e não hesitam em assumir a liderança e expressar suas opiniões que surge o verdadeiro crescimento. Em Web3, encontramos uma fronteira onde o empoderamento é real para aqueles que não têm medo de aproveitar a oportunidade.
*Juliana Walenkamp é Diretora Institucional da BitGo na América Latina e representa a empresa no Brasil.
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