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Morgan Stanley: banco divulgou portfólios recomendados para criptomoedas (Lucas Jackson/Reuters)
Editor do Future of Money
Publicado em 8 de outubro de 2025 às 14h45.
Última atualização em 8 de outubro de 2025 às 16h03.
O Morgan Stanley divulgou um relatório neste mês em que recomenda que investidores não invistam mais que 4% dos seus portfólios em criptomoedas. O material é o primeiro do tipo elaborado pelo banco com foco no mundo cripto, indicando que a empresa reconheceu um movimento crescente de investimentos em ativos digitais.
No relatório, o banco classificou cripto como uma categoria "especulativa e cada vez mais popular" de ativos reais, comparáveis a um "ouro digital". O Morgan Stanley compartilhou diferentes cenários possíveis de recomendação de investimentos, variando de 0% a 4% dos portfólios.
O fator determinante para o grau de alocação é o perfil de risco dos investidores. Quanto maior for a abertura ao risco, maior é a alocação recomendada nas criptomoedas em relação ao portfólio total dos investidores, além do cenário em que o investimento é desaconselhado.
Segundo o Morgan Stanley, investidores conservadores e com foco em aumentar sua fonte de renda principal deveriam evitar a classe de ativos. Já portfólios com foco em um "crescimento baseado em oportunidades" tiveram a recomendação de investimento de até 4%.
A recomendação do banco é que os investidores também realizam rebalanceamentos constantes dos seus investimentos em criptomoedas para evitar posições muito arriscadas, exageradas ou abaixo do ideal em momentos de alta e queda mais intensas no mercado.
O primeiro relatório do Morgan Stanley sobre cripto foi divulgado semanas depois do banco anunciar que pretende liberar a negociação de criptomoedas pelos seus clientes até o final do primeiro semestre de 2026, citando um "momento transformativo" para o mercado financeiro.
Jed Finn, gerente da área de wealth management do Morgan Stanley, disse que o foco será em ofertar as criptomoedas para clientes de varejo. O projeto envolve ainda o desenvolvimento de uma carteira digital própria para que os clientes possam armazenar os seus ativos.
O executivo do Morgan Stanley defendeu que a tokenização de ativos do mundo real vai "gerar uma disrupção significativa" na indústria de wealth management, com os produtos tokenizados trazendo diversas vantagens novas para os investidores e mais eficiência no processo.
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