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Mercado 2.0? CVM vai estudar migração de ações e títulos para blockchain

Regulador vai avaliar as possíveis vantagens de tokenizar ações e títulos, integrando a tecnologia blockchain ao mercado tradicional

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 3 de junho de 2025 às 17h16.

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O mercado de investimento no Brasil pode, em breve, passar por uma grande transformação e começar um processo de migração para redes blockchain. Como aponta a coluna Broadcast, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) esta estudando o uso de blockchain nos depositários centrais e mercados de balcão.

A autarquia solicitou ao Centro de Regulação e Inovação Aplicada (Cria) um estudo sobre como a tecnologia blockchain pode ser aplicada nesses setores e seus impactos. Atualmente, a CVM já opera com blockchain e tokens de ativos do mundo real dentro de um sandbox regulatório.

Recentemente, o regulador aprovou a BEE4 como a primeira empresa de tokenização do país a operar 100% no mercado, fora do ambiente do sandbox. Além disso, empresas como Mercado Bitcoin e Liqi podem emitir tokens atendendo aos critérios das normativas de crowdfunding.

O novo estudo da CVM pode indicar uma grande mudança estrutural no mercado de investimento no Brasil e tornar o país líder na transição para o ambiente das negociações tokenizadas. Os depositários centrais, como a B3, são instituições que registram e custodiam ativos financeiros, como ações, debêntures e títulos públicos.

O estudo buscará entender como a tecnologia blockchain e a tokenização de ativos podem aumentar a eficiência, transparência e segurança desses registros.

Já os mercados de balcão são ambientes de negociação fora das bolsas tradicionais, geralmente usados para ativos menos líquidos ou personalizados. A CVM quer avaliar como a tokenização pode modernizar ou tornar essas operações mais acessíveis.

Desse modo, em um futuro próximo, ações, debêntures e outros ativos poderão ser representados como tokens. O movimento também pode ser um passo da autarquia para integrar esse mercado com o Drex, a versão digital do real em blockchain que está sendo desenvolvida pelo Banco Central.

Até o momento a CVM não forneceu mais detalhes sobre o estudo ou quando ele deve ficar pronto. No entanto, a agenda do regulador converge com outras iniciativas da própria B3, que tem investido em projetos que utilizam a tecnologia blockchain para modernizar o mercado financeiro nacional.

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