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Méliuz anuncia novo investimento de US$ 1 milhão no bitcoin e expande reserva

Empresa brasileira possui a maior reserva da criptomoeda na América Latina e foi a primeira da Bolsa de Valores a adotar estratégia

Méliuz: empresa realizou novo investimento no bitcoin (Méliuz/Divulgação)

Méliuz: empresa realizou novo investimento no bitcoin (Méliuz/Divulgação)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 4 de setembro de 2025 às 12h00.

Última atualização em 4 de setembro de 2025 às 12h15.

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A Méliuz anunciou na última quarta-feira, 3, que realizou um novo investimento no bitcoin. A empresa comprou mais de US$ 1 milhão em unidades da criptomoeda, expandindo a sua reserva corporativa criada no início do ano. O movimento reforça a posição de liderança da companhia entre as reservas do ativo na América Latina.

De acordo com informações divulgadas pela empresa, foram adquiridas pouco mais de 9 unidades da criptomoeda, com um preço médio por unidade adquirida de US$ 112.172. A média de preço indica que as aquisições foram realizadas ao longo das últimas semanas de agosto, antecedendo uma queda mais intensa do ativo neste início de setembro.

De acordo com a empresa, o valor investido foi obtido de recursos excedentes das operações da companhia. A estratégia repete as fontes de recursos empregadas na primeira aquisição. Já na segunda, houve uma oferta secundária de ações, uma estratégia comum entre empresas que criaram essas reservas.

Com a nova compra, a reserva de bitcoin da Méliuz chega agora a um total de 604 unidades da criptomoeda, avaliadas em mais de US$ 66 milhões (pouco mais de R$ 359 milhões, na cotação atual). O preço médio por cada unidade adquirida até o momento está em US$ 103.323.

Dados divulgados pela empresa também indicam que, desde o segundo trimestre deste ano, a empresa conta com um lucro de US$ 960 mil com a operação. O indicador representa a variação do preço da criptomoeda considerando o início das compras e os gastos até o momento.

Méliuz e o bitcoin

Além disso, a empresa não deu sinais de que pretende parar com as aquisições. A última rodada de compras divulgada pela Méliuz foi no final de junho, quando a empresa realizou um investimento maior, de mais de US$ 28 milhões. O montante resultou na compra de 275 unidades de bitcoin.

Com a aquisição, a Méliuz ultrapassou o Mercado Livre e passou a contar com a maior reserva da criptomoeda na América Latina. Desde a criação de uma reserva corporativa da criptomoeda, as ações da Méliuz acumulam um saldo positivo, com uma valorização que chegou a ultrapassar a casa dos 100%.

A empresa foi a primeira com ações na Bolsa de Valores a aderir ao uso de uma criptomoeda como reserva de valor, prática que tem ganhado espaço no mercado americano. A Méliuz também deu uma guinada nas suas operações e passou a se definir como uma Bitcoin Treasury Company, com a meta de lançar, em breve, novos produtos ligados à criptomoeda.

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