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MEC aprova primeira pós-graduação em blockchain e criptomoedas do Brasil

Curso online será oferecido por universidade paulista e terá 360 horas de duração

 (Reprodução/Reprodução)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 6 de julho de 2023 às 16h14.

O Centro Universitário UniFECAF, uma instituição de ensino superior privada de São Paulo, anunciou esta semana a abertura da primeira pós-graduação em desenvolvimento em blockchain do Brasil, curso ministrado 100% online com duração de 360 horas e certificado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), segundo a instituição de ensino.

Pelo que apresentava a página oficial da UniFECAF, os alunos terão 50 horas destinadas à introdução da blockchain, com aulas sobre a utilidade da tecnologia, diferenças entre as redes bitcoin, principais classes de criptoativos e o significado da internet descentralizada, a Web3.

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O conteúdo prevê outros seis módulos, a maioria com carga horária de 50 horas: Blockchain do zero; Programação em Bitcoin; Solidity (linguagem de programação do Ethereum) na prática (60 horas); Construindo contrato inteligente; Montando um aplicativo Web3; Tópicos avançados.

Para Leandro Ortunes, diretor de novos negócios da UniFECAF, os avanços regulatórios do Brasil em relação ao setor de cripto e blockchain são um indicador da ampliação do mercado.

“Observamos uma demanda crescente por novos desenvolvedores com especialização em blockchain por parte das empresas do mercado financeiro. Essa demanda tem aumentado consideravelmente, especialmente após o Brasil se tornar um polo com regulação favorável em áreas como Web3, tokenização e criptomoedas”, disse.

Na avaliação de Armando Dutra, CTO da Vórtx tokenizadora e um dos professores da pós-graduação, a escassez de mão de obra prejudica as empresas brasileiras na concorrência com as estrangeiras.
“Até mesmo salários consideráveis no Brasil, com vagas pagando R$ 20 mil mensais, se tornam pequenos quando os profissionais percebem que podem ocupar vagas em diversos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, um desenvolvedor júnior ganha US$ 70 mil por ano, no início de carreira, e, muitas vezes, trabalhando aqui do Brasil”, argumentou.

Além de Dutra, o corpo docente da pós-graduação da UniFECAF, em parceria com a edtech BlockTrends, conta com nomes como o cientista da computação Rafael Izidoro, CEO da Rispar, fintech de crédito com colateral em criptomoedas, e Pedro Argento, cofundador da GoBlock e líder do time global da Cartesi, uma blockchain sediada em Singapura.

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