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Maior carteira cripto da Solana expande para Ethereum e pode ameaçar concorrentes

A Phantom, maior carteira cripto da Solana, anunciou que irá expandir para as redes Ethereum e Polygon, podendo ameaçar o reinado da MetaMask

 (Reprodução/Reprodução)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 26 de abril de 2023 às 16h42.

Última atualização em 27 de abril de 2023 às 14h34.

No próximo 1º de maio, os usuários da carteira cripto Phantom poderão realizar transações entre os blockchains Ethereum e Polygon, além da rede Solana. Famosa por promover uma usabilidade descomplicada e aceitar tokens não fungíveis (NFTs), a Phantom pode ameaçar o reinado de outras carteiras cripto, como a MetaMask, a mais utilizada do mundo.

As novidades anunciadas pela carteira cripto são o primeiro passo da Phantom para um futuro multichain, ou seja, que integra várias redes de blockchain. Cada usuário terá um endereço de carteira para Ethereum e Polygon, as duas redes escolhidas para serem as primeiras a integrar a Phantom além da Solana.

Eles poderão ver os seus fundos em SOL, ETH e MATIC, as criptomoedas nativas dessas três redes, em apenas um lugar, as transacionando livremente sem a necessidade de mudar a rede para isso, como ocorre na MetaMask.

A experiência de usuário oferecida pela Phantom é o que a fez se destacar entre as carteiras cripto focadas em Solana. Além da fácil usabilidade, a Phantom mostra os seus NFTs dentro da carteira e permite que os usuários troquem e façam staking de suas criptomoedas no próprio aplicativo.

A Phanton também anunciou que mostrará dados específicos relacionados aos NFTs, como preço mínimo e o valor pelo qual ele foi comprado. Os usuários também poderão colocar seus NFTs à venda em marketplaces especializados direto do aplicativo.

Quando o assunto é segurança, outra novidade da Phantom são medidas que incluem a simulação de transação, filtragem de NFTs spam e o bloqueio de sites maliciosos.

“Acreditamos que o futuro do gerenciamento de ativos digitais está na interoperabilidade entre cadeias e estamos comprometidos em fornecer aos nossos usuários as ferramentas e os recursos de que precisam para navegar e realizar transações facilmente em várias redes blockchain”, disse Brandon Millman, cofundador e CEO da Phantom. "Ao preencher a lacuna entre diferentes protocolos, estamos permitindo uma nova era de inovação descentralizada para todos os usuários de ativos digitais."

Concorrência com a MetaMask

As novidades da Phantom podem ameaçar o reinado da MetaMask, atual carteira cripto mais utilizada do mundo. Focada em Ethereum, a MetaMask oferece integração com outras redes, como a Polygon, e anunciou no último ano a conexão com o Pix, ferramenta brasileira de transferências instantâneas.

A concorrência pode ocorrer porque ambas as carteiras cripto se destacam com uma fácil usabilidade e uma experiência limpa para o usuário. Além disso, elas podem se conectar à Web3, nova fase da internet que engloba criptomoedas, blockchain, NFTs e o metaverso com facilidade, pelo celular ou em extensões de navegadores.

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