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Justiça dos EUA rejeita ação contra Gisele Bündchen, Tom Brady e outros famosos por divulgarem a FTX

Juiz rejeitou abertura de processo coletivo contra diversas celebridades que participaram em anúncios da corretora de criptomoedas falida

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 13 de maio de 2025 às 11h58.

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A Justiça dos Estados Unidos rejeitou na última quinta-feira, 8, um pedido de abertura de processo contra diversas celebridades que divulgaram a corretora falida de criptomoedas FTX. Entre os nomes, estão Gisele Bündchen, Tom Brady, Stephen Curry e Naomi Osaka.

O pedido fazia parte de uma ação coletiva que foi enviada à Justiça do país pouco depois da falência da corretora, em novembro de 2022. O pedido alegava que as celebridades teriam aproveitado da fama para divulgar o projeto mesmo sabendo dos seus riscos, enganando seus seguidores e fãs.

O juiz responsável por avaliar o pedido concluiu que não seria possível iniciar a ação. K. Michael Moore disse que os famosos podem ter errado ao divulgar a corretora, mas que não há evidências de que eles estavam informados sobre os problemas financeiros da FTX.

"Embora esse comportamento demonstre que os réus estavam desinformados, negligentes ou mesmo imprudentes, isso não demonstra que eles tinham qualquer conhecimento da fraude da FTX, nem que tinham a intenção necessária de enganar ou fraudar os investidores", afirmou.

O pedido envolvia a exigência do pagamento de uma indenização coletiva por parte dos famosos. Mesmo com a rejeição, o juiz disse que os solicitantes ainda podem alterar o pedido de abertura de processo com a inclusão de novas provas, o que abriria espaço para uma revisão da decisão.

Além disso, o juiz também não rejeitou uma parte do processo que alegava que as celebridades promoveram valores mobiliários não registrados junto à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) ao promoverem a FTX e criptomoedas disponíveis na corretora.

Nesse caso, a continuidade desse elemento da ação pode envolver a própria classificação de criptomoedas pela SEC. No passado, o regulador definiu diversas criptomoedas como valores mobiliários, mas tem mudado de posição neste ano. Sem a clareza, a continuidade da ação é incerta.

A falência da FTX resultou em um prejuízo de ao menos US$ 30 bilhões para os seus clientes. Antes de quebrar, a corretora ficou famosa por investir pesadamente em grandes ações de marketing, incluindo patrocínios de eventos e equipes esportivas e divulgações por celebridades.

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