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JPMorgan diz que bitcoin está “sobrecomprado” e provavelmente vai cair após o halving

Analistas do gigante bancário acreditam que o bitcoin está “sobrecomprado” e pode cair com vendas por parte de mineradores após o halving

 (Mike Kemp/Getty Images)

(Mike Kemp/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 19 de abril de 2024 às 19h14.

Última atualização em 22 de abril de 2024 às 14h44.

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Dentro de poucas horas, o halving do bitcoin irá acontecer. O evento que corta a emissão da criptomoeda pela metade foi responsável por acelerar os ânimos de investidores e especialistas do setor com expectativas de novas altas no preço do bitcoin. No entanto, analistas do JPMorgan acreditam que o preço da maior criptomoeda do mundo pode cair logo após o halving.

Uma análise divulgada pelo gigante bancário mostrou que o bitcoin ainda é considerado “sobrecomprado” por seus especialistas, que enxergam uma possível desvantagem para a criptomoeda após o halving. Eles tiraram essa conclusão através da análise de contratos futuros em aberto de bitcoin.

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O que é o halving?

O halving corta a emissão do bitcoin pela metade uma vez a cada quatro anos e faz parte da escassez programada da criptomoeda. Anteriormente, o bitcoin atingiu novas máximas de preço após o evento, mas especialistas do Goldman Sachs alertam para que investidores não se apeguem a isso desta vez.

Por que o bitcoin pode cair após o halving?

O JPMorgan argumenta que o preço do bitcoin em mais de US$ 61 mil ainda está acima da comparação ajustada pela volatilidade do banco com o ouro, que o fixa em US$ 45 mil, e seu custo de produção projetado de US$ 42 mil após o halving.

Depois do Goldman Sachs e do BTG Pactual terem citado as diferenças entre o cenário macroeconômico de halvings anteriores a este, o JPMorgan agora também cita que o financiamento de venture capital permanece moderado no setor cripto, apesar do otimismo recente.

De acordo com o gigante bancário, o maior impacto do halving será sentido pelas empresas de mineração.

“À medida que os mineradores de bitcoin não lucrativos saem da rede bitcoin, prevemos uma queda significativa no hashrate e na consolidação entre os mineradores de bitcoin com uma participação mais alta para mineradores de bitcoin listados publicamente”, escreveram os analistas liderados por Nikolaos Panigirtzoglou.

“Após o evento de redução pela metade, também é provável que algumas empresas de mineração de bitcoin procurem diversificar em regiões de baixo custo de energia, como a América Latina ou a África, para implantar suas plataformas de mineração ineficientes para obter valores residuais daquelas plataformas que, de outra forma, ficariam ociosas”, acrescentou o relatório.

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