Future of Money

JPMorgan diz que apenas um tipo de minerador de bitcoin vai sobreviver no mercado; saiba qual

Após crise no setor, gigante bancário avalia “sobrevivência” de empresas focadas na mineração de criptomoedas

 (Reprodução/Reprodução)

(Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 26 de junho de 2023 às 09h35.

Segundo um relatório de especialistas do banco JPMorgan, apenas um tipo de minerador de bitcoin vai sobreviver no mercado. O setor, que enfrentou uma grande crise no último ano, ainda conta com empresas na busca pela sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo.

Sustentabilidade e baixos custos de eletricidade são os conceitos chave para tal sobrevivência, segundo o JPMorgan em um relatório na última quinta-feira, 22.

A mineração de criptomoedas envolve o uso de supercomputadores para validar as transações no blockchain e, portanto consome um volume elevado de energia elétrica. Por essa e outras razões, muitos especialistas se posicionam contra a prática e a Ethereum, segundo maior blockchain do mundo, realizou a migração para outro mecanismo de consenso no último ano.

No entanto, a rede do bitcoin e outras criptomoedas entre as maiores em valor de mercado como a dogecoin ainda utilizam a mineração para validar suas transações.

  • Cansou de tentar falar com alguém da sua Exchange? Conheça a Mynt, a única no Brasil com atendimento 24 horas e todos os dias, feito por pessoas reais. Abra agora sua conta.

Eletricidade e sustentabilidade

Segundo o relatório do JPMorgan, o principal custo da mineração é a eletricidade. Isso acaba afetando também o custo geral da produção de bitcoin e por isso as mineradores têm procurado por fontes de energia mais baratas e sustentáveis.

Nos Estados Unidos, país onde a maioria das empresas de mineração estão localizadas, o custo de eletricidade caiu recentemente.

“Custos mais baixos de eletricidade devem ajudar a conter o aumento no custo de produção de bitcoin na atual fase de aumento do hashrate”, escreveram analistas do JPMorgan, liderados por Nikolaos Panigirtzoglou. O hashrate é o poder computacional total usado para minerar e processar transações em uma rede blockchain que utiliza o mecanismo de consenso da prova de trabalho (PoW), e portanto depende da mineração para funcionar.

Com um custo geral menor, as empresas de bitcoin puderam sobreviver ao último ano mantendo a sua lucratividade “mesmo no atual ambiente altamente competitivo, onde o hashrate aumentou bastante, atingindo novos recordes”, segundo o JPMorgan.

Mineradoras “vulneráveis”, incluindo Core Scientific (CORZQ), Argo Blockchain (ARB) e Iris Energy (IREN) têm lutado para sobreviver devido a uma “combinação de queda nos preços do bitcoin, aumento dos custos do serviço da dívida e aumento dos custos da eletricidade”, escreveram os analistas. No último ano, muitas empresas de mineração de bitcoin estiveram à beira da falência.

Segundo o gigante bancário, no entanto, o mercado de mineração pode se consolidar e se tornar mais competitivos com mineradores que tenham baixos custos de produção e foco na sustentabilidade, já que estas tem uma chance maior de sobreviver às crises do setor.

Cansou de tentar falar com alguém da sua Exchange? Conheça a Mynt, a única no Brasil com atendimento 24 horas e todos os dias, feito por pessoas reais. Abra agora sua conta.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | Tik Tok

Acompanhe tudo sobre:CriptomoedasCriptoativosJPMorganMineração de bitcoin

Mais de Future of Money

Entendendo o ciclo do halving com a dominância do bitcoin

Quer lucrar com criptomoedas em 2025? Confira dois indicadores para acompanhar

A disparada do bitcoin, regulação cripto ao redor do mundo e as perspectivas para 2025

Mulheres nas finanças e na tecnologia: paridade de gênero não pode esperar até 2155