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Investigação revela maior roubo da história do mercado cripto, que ficou em segredo por 5 anos

Descoberta da empresa Arkham Intel indica que mais de US$ 14 bilhões em criptomoedas foram roubados em dezembro de 2020

Criptomoedas: empresa descobriu maior roubo da história do setor (Reprodução/Reprodução)

Criptomoedas: empresa descobriu maior roubo da história do setor (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 5 de agosto de 2025 às 16h03.

Última atualização em 5 de agosto de 2025 às 16h45.

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O maior roubo da história do mercado de criptomoedas ocorreu há cinco anos, mas ele só foi revelado agora. A empresa Arkham Intel compartilhou uma investigação que mostra que mais de US$ 14 bilhões em criptomoedas foram roubados em dezembro de 2020, mas a empresa vítima da ação manteve tudo em segredo até agora.

De acordo com a investigação, o alvo foi a LuBian, uma empresa chinesa que reúne diversos mineradores de criptomoedas e que conta com instalações na China e no Irã. A organização nunca deu nenhuma declaração pública sobre o caso, e os criminosos também não declararam a autoria publicamente como aconteceu em outros ataques no setor.

Entretanto, a Arkham conseguiu utilizar a tecnologia blockchain para identificar as criptomoedas roubadas e o caminho que elas percorreram. Ao todo, a empresa identificou 127.426 unidades de bitcoin que teriam sido roubadas. Na época, os ativos valiam US$ 3,5 bilhões.

O montante já seria suficiente para transformar a ação no maior roubo da história do mercado cripto. Mas hoje os ativos valem ainda mais: US$ 14,5 bilhões. Na época do roubo, a LuBian era uma das maiores redes de mineração de bitcoin do mundo, concentrando 6% de todo o poder computacional do blockchain.

"Aparentemente, mais de 90% de seus bitcoins foram roubados pela primeira vez em 28 de dezembro de 2020. Posteriormente, em 29 de dezembro, cerca de US$ 6 milhões em bitcoin e em USDT adicionais foram roubados de um endereço ativo da Lubian", afirma a Arkham.

Os criminosos chegaram a receber um pedido da LuBian para que retornassem as criptomoedas roubadas em torca de uma recompensa. A organização não perdeu todas as unidades, e mantém até hoje US$ 1,35 bilhão em unidades de bitcoin guardadas em outra carteira.

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Os responsáveis pelo ataque também detêm os ativos roubados até hoje. "Parece que a LuBian estava usando um algoritmo para gerar suas chaves privadas que era suscetível a ataques. Essa pode ter sido a vulnerabilidade explorada pelos hackers", avalia a Arkham.

As unidades roubadas transformaram os criminosos no 13º maior detentor de bitcoins do mundo. O roubo também superou outros ataques hackers famosos no mercado, incluindo o roubo da corretora Mt. Gox e o ataque contra a Bybit neste ano, que até então era considerado o maior ataque hacker da história do setor.

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