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Investidor misterioso movimenta R$ 30 bilhões em bitcoin e intriga mercado

Quinto endereço de armazenamento da criptomoeda mais rico do mundo teve primeira movimentação desde 2019

Bitcoin disparou mais de 60% nos primeiros meses de 2024 (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin disparou mais de 60% nos primeiros meses de 2024 (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 26 de março de 2024 às 11h02.

O quinto endereço de bitcoin mais rico em todo o mundo movimentou no último final de semana US$ 6 bilhões (R$ 30 bilhões, na cotação atual) na criptomoeda. A movimentação intrigou o mercado, com o valor sendo dividido em três novos endereços de carteiras digitais.

A movimentação foi identificada pela empresa de inteligência Arkham Intel. Segundo a companhia, o endereço foi criado em 2019 e recebeu 94,5 mil unidades da criptomoeda, equivalentes a US$ 6,05 bilhões na cotação atual do ativo, maior que a da época. As moedas digitais não eram movimentadas desde então.

Entretanto, no final de semana, o dono da carteira digital movimentou quase todas as unidades de bitcoin, deixando apenas 1,4 bitcoin (US$ 99 mil) remanescentes. As unidades restantes foram divididas e enviadas para três novas carteiras digitais, com uma contendo sozinha US$ 5 bilhões e as outras duas dividindo US$ 1 bilhão.

O CEO da Arkham, Miguel Morel, destacou que é improvável que o endereço original pertença a uma corretora de criptomoedas. Em geral, as exchanges são as donas dos maiores endereços de armazenamento do ativo, mas costumam realizar movimentações com mais periodicidade, o que não é o caso.

Em geral, empresas como a Arkham conseguem identificar os donos de carteiras digitais a partir da análise do histórico de movimentações de ativos, um dado que é público nas redes blockchain. Em outros casos, os próprios donos divulgam seus endereços de carteira, facilitando a identificação.

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Mas esse não é o caso com o misterioso endereço atual. A falta de movimentações também dificulta a identificação de possíveis donos dos ativos. Ainda não se sabe se a transferência de bitcoins resultará em uma venda de parte das unidades para realização de lucros, mas a possibilidade não está descartada.

Além das corretoras de criptomoedas, governos de diversos países, gestoras de ETFs e empresas estão entre os maiores detentores de bitcoin. É o caso dos governos dos Estados Unidos e da China, além da empresa MicroStrategy e da BlackRock, que lançou um ETF da criptomoeda neste ano e já está entre as 10 maiores detentores do ativo.

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