(Madrolly/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 13 de dezembro de 2024 às 09h33.
Uma pesquisa realizada pela Bitso, em parceria com a Semrush, revelou que nos últimos dois anos, as buscas por termos relacionados ao mercado cripto cresceram 124% no Brasil.
O levantamento registrou 4,75 milhões de pesquisas sobre o universo das criptomoedas em setembro de 2024, representando um crescimento de 59% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram contabilizadas 2,99 milhões de buscas.
Comparado a setembro de 2022, o aumento foi de 124%, com o registro de 2,12 milhões de pesquisas. Entre os principais termos buscados recentemente estão “blockchain”, com 1,2 milhão de consultas, “criptomoedas”, com 74 mil e “Drex”, a moeda digital brasileira lançada pelo Banco Central, com 60,5 mil.
Além das criptomoedas, os brasileiros também buscam aprimorar seu conhecimento financeiro. Termos como “educação financeira” tiveram 49,5 mil buscas, enquanto “o que é blockchain” e “o que é criptomoeda” registraram 6,6 mil e 3,6 mil, respectivamente.
Esse movimento reflete o desejo de entender melhor o mercado, com "como investir em criptomoedas" atingindo 4,4 mil consultas e “formas de investimento” somando 1,3 mil no último mês.
A segunda edição do relatório “Panorama Cripto na América Latina”, da Bitso, revelou uma transformação significativa no comportamento dos investidores nos últimos anos. Os criptoativos deixaram de ser apenas uma aposta especulativa e passaram a integrar o planejamento financeiro regular.
No Brasil e em outros países da região, o maior volume de compra de criptoativos ocorre na primeira semana de cada mês, sugerindo uma correlação direta com o pagamento de salários.
“A crescente adoção de cripto no Brasil reflete não apenas o interesse pelo potencial de valorização, mas também a busca por soluções financeiras mais acessíveis, seguras e inovadoras. Este cenário reforça a nossa missão de democratizar o acesso às criptomoedas e educar nossos clientes sobre as inúmeras possibilidades que elas oferecem”, diz Bárbara Espir, Country Manager da Bitso Brasil.
Outra pesquisa, esta realizada pela Consensys, revelou que 96% dos brasileiros já ouviram falar ou conhecem Bitcoin e criptomoedas. O estudo foi realizado online pelo grupo internacional de tecnologia de pesquisa e análise de dados YouGov.
Segundo a pesquisa, destes 96%, 56% sabe o que são criptoativos e 40% estão cientes, mas não têm certeza de que entendem o que são criptomoedas.
O estudo também aponta que os custos continuam sendo o principal impedimento à entrada no mercado de criptomoedas, com 47% dos entrevistados afirmando que "é muito caro", um aumento expressivo em relação a pesquisas anteriores.
A pesquisa também revelou que 43% dos brasileiros afirmaram já ter investido ou possuir criptomoedas, superando a média mundial de 42%. O Nordeste é líder nacional, com 45,3% de investidores, seguido pelo Sul (43,4%), Sudeste (40,7%), Norte (40,2%) e Centro-Oeste (38%). Além disso, 16% dos brasileiros atualmente possuem criptomoedas, com destaque para o Nordeste (17,3%).
O relatório da Consensys também aponta que 42% acreditam que "essa tecnologia não é inovadora ou diferente do que já existe atualmente", representando outro crescimento significativo nesse tipo de percepção.
Outro dado apontado pelo estudo é que 35% dos brasileiros acreditam que criptomoedas promovem uma internet mais centrada na privacidade, mais que o dobro da média global (16%). 56% dos brasileiros acreditam que as criptomoedas são ecologicamente corretas e o Bitcoin é visto como o mais sustentável por 64%.
Com relação aos investimentos, 47% dos brasileiros consideram investir em criptomoedas nos próximos 12 meses e, entre os que já investiram, 70% têm planos de reinvestir. No entanto, apenas 16% dos brasileiros estão familiarizados com o conceito de Web3.
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